Vaticano, 6 de nov de 2017 às 08:48
Durante a homilia da Missa celebrada hoje na Casa de Santa Marta, o Papa Francisco afirmou que o caminho da vocação cristã não é fácil e que, diante das quedas previsíveis, dos pecados, das desobediências, é preciso deixar-se levar pela misericórdia de Deus, deixar-se “misericordiar”.
O Santo Padre explicou que, “na história da Salvação, três foram os dons e os chamados de Deus ao seu povo. Todos irrevogáveis, porque Deus é fiel: o dom da eleição, da promessa e da Aliança”.
“Cada um de nós é um eleito, uma eleita de Deus. Cada um de nós carrega uma promessa que o Senhor fez: ‘Caminha na minha presença, seja irrepreensível e eu lhe farei isso’. E cada um de nós faz alianças com o Senhor. Pode fazê-las, não quer fazê-las – é livre”.
O caminho marcado por esta Aliança não é fácil, advertiu Francisco. “Neste caminho de escolha rumo à promessa e à Aliança haverá pecados, desobediências, mas diante desta desobediência há sempre a misericórdia”.
“É como a dinâmica do nosso caminhar rumo à maturidade, indicou: sempre há a misericórdia, porque Ele é fiel, Ele não revoga os seus dons. Porque diante das nossas fraquezas, dos nossos pecados, há sempre a misericórdia de Deus”.
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O Pontífice nos encorajou a pensar “na nossa escolha. Penso que pode nos fazer bem, a todos nós, pensar hoje na nossa eleição, nas promessas que o Senhor nos fez e como eu vivo a aliança com o Senhor. E como me deixo – permitam-me a palavra – ‘misericordiar’ pelo Senhor, diante dos meus pecados, das minhas desobediências. E, no final, se eu sou capaz de louvar Deus por aquilo que me deu, a cada um de nós. Mas jamais se esquecer: os dons e a chamada de Deus são irrevogáveis”, insistiu.
Finalmente, incentivou a fazer uma série de perguntas: “Como sinto eu a eleição? Ou me sinto cristão por acaso? Como eu vivo a promessa, uma promessa de salvação no meu caminho, e como sou fiel à aliança? Como Ele é fiel?”.
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— ACI Digital (@acidigital) 5 de novembro de 2017