Vaticano, 6 de nov de 2017 às 13:00
Depois da oração do Ângelus, ontem, o Papa Francisco recordou que no sábado, na cidade indiana de Indore, foi proclamada beata Regina Maria Vattalil, Rani Maria, religiosa da Congregação das Irmãs Franciscanas Clarissas, assassinada por sua fé cristã em 1995.
“A Irmã Vattalil testemunhou Cristo no amor e na gentileza, e se une à longa fila de mártires do nosso tempo. O seu sacrifício seja uma semente de fé e de paz, especialmente na terra indiana. Era tão boa que a chamavam de ‘a irmã sorriso’”, explicou Francisco.
Martirizada com 54 facadas
Na manhã de 25 de fevereiro de 1995, Irmã Rani Maria, viajava no ônibus que a levava de Udayanagar para Indore (Índia), quando foi atacada e assassinada por Samunder Singh, um matador, com 54 facadas.
As ameaças das quais foi alvo antes de ser assassinada não a intimidaram, ao contrário, fizeram-na mais generosa na doação de si mesma: “Tenho a forte convicção de ter sido escolhida para os pobres e os oprimidos. Estou feliz por trabalhar para eles, porque eles também são filhos de Deus, nossos irmãos e irmãs”.
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A hostilidade contra a Irmã Rani e contra sua maneira de anunciar o Reino de Deus aumentou nos últimos momentos, depois que pôde tirar da prisão alguns católicos que tinham sido vítimas de uma armadilha. Seus inimigos decidiram, portanto, livrar-se dela e decretaram sua morte.
Declarada “Mártir dos Marginalizados” por suas irmãs de Congregação, morreu repetindo muitas vezes o Santo Nome de Jesus.
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Assassino de religiosa se arrepende e espera ansioso a sua beatificação https://t.co/HvszgY7m79
— ACI Digital (@acidigital) 26 de maio de 2017