Vaticano, 10 de nov de 2017 às 14:00
O Papa Francisco assinou o decreto que reconhece o martírio do sacerdote diocesano húngaro, Janos Brener, nascido em 27 de dezembro de 1931, em Szombathely, na Hungria, e assassinado por ódio à fé em 15 de dezembro de 1957.
O seu trabalho pastoral com a juventude despertou a desconfiança das autoridades comunistas, que organizaram um complô contra ele.
Com a desculpa de visitar um moribundo, em 15 de dezembro de 1957, eles conseguiram afastá-lo da sua paróquia.
No caminho, alguns desconhecidos o apunhalaram 32 vezes até a morte.
Enquanto sofria a punhaladas, protegia com o seu corpo a Eucaristia que levava para dar a comunhão ao homem doente que ia visitar.
O Santo Padre também assinou o decreto que reconhece o martírio da Serva de Deus Leonella Sgorbati, religiosa do Instituto das Missionárias da Consolata, que faleceu em Mogadíscio, na Somália, em 17 de setembro de 2006.
A Irmã Lonella Sgorbati nasceu em 9 de dezembro de 1940, em Rezzanello di Gazzola, na Itália. Depois de entrar no Instituto das Missionárias da Consolata e de estudar enfermagem, foi enviada a uma missão no Quênia, onde trabalhou em uma maternidade.
Em 2001, foi transferida para a Somália para ensinar em uma escola de enfermagem. Naquela época, o país já estava completamente devastado pela guerra civil. Os grupos jihadistas controlavam uma grande parte do território nacional.
Em 17 de setembro de 2006, depois de sair do hospital onde trabalhou, foi abordada por dois desconhecidos que atiraram nela. A Irmã Sgorbati não morreu neste momento, mas no caminho para o hospital.
As suas últimas palavras antes de morrer foram: “Perdoo, perdoo, perdoo”.
O seu assassinato ocorreu alguns dias após o famoso discurso proferido pelo Papa Bento XVI em 12 de setembro de 2006 na Universidade de Ratisbona.
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Virtudes heroicas
Junto com os dois mártires, o Vaticano também reconheceu as virtudes heroicas de 5 servos de Deus, entre eles, o Papa João Paulo I, e do Beato Bernardo di Baden.
O Beato Bernardo di Baden nasceu em 1428 no Castelo de Hohenbaden, na Alemanha, e faleceu no dia 15 de julho de 1458, em Moncalieri, na Itália.
O Servo de Deus João Paulo I nasceu em 17 de outubro de 1912, em Forno di Canale, na Itália, e morreu em 28 de setembro de 1978, no Vaticano.
O Servo de Deus Gregorio Fioravanti, Sacerdote da Ordem dos Frades Menores, fundador da Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias do Sagrado Coração, nasceu em Grotte di Castro, na Itália, em 24 de abril de 1822, e morreu em Gemona, em 23 de janeiro de 1894.
O Servo de Deus Tomás Morales Pérez, Sacerdote da Companhia de Jesus, fundador dos Institutos Leigos Cruzados e Cruzadas de Santa Maria, nasceu em Macuto, Venezuela, em 30 de outubro de 1908, e morreu no dia 1º de outubro de 1994, em Alcalá de Henares, na Espanha.
O Servo e Deus Marcellino da Capradosso, leigo pertencente à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, nasceu em 22 de setembro de 1873, em Villa Sambuco, na Itália, e morreu em 26 de fevereiro de 1909, em Fermo.
A Serva de Deus Teresa Fardella, fundadora do Instituto das Irmãs Pobres, Filhas de Maria da Santíssima Coronada, nasceu em Nova York, Estados Unidos, em 24 de maio de 1867, e faleceu em 26 de agosto de 1957, em Trapani, na Itália.
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João Paulo I já é venerável: Papa Francisco assina decreto de suas virtudes heroicas https://t.co/cLz7jHgTcB
— ACI Digital (@acidigital) 9 de novembro de 2017