Durante um debate convocado na Câmara dos vereadores de Medellín sobre a legalização do aborto no país, a advogada de uma ONG feminista internacional, assegurou contar com os votos seguros de seis magistrados da Corte Constitucional para liberalizar esta prática no país.

Em abril passado, a advogada Mónica Roa, que trabalha para a transnacional abortista Women’s Link International –que dedica recursos e iniciativas a promover o aborto como “direito” da mulher-, demandou a Corte legalizar o aborto.

Diante da surpresa dos presentes no debate, Roa assegurou que para a aceitação de sua demanda contava com o voto seguro de seis magistrados da Corte Constitucional, a oposição de dois deles e a posição imprevisível de um.

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Segundo uma testemunha consultada por ACIPrensa, “ante estas afirmações os Vereadores não ocultaram sua surpresa e alguns manifestaram sua preocupação por este fato pois de ser assim, que desde antes de que se acabe o prazo para as intervenções cidadãs, que finalizam em 30 de junho, já tem claro o falho que será emitido pela Corte, que garantias de transparência existem neste processo?”

Embora Roa insistiu diante da imprensa que só pede a despenalização do aborto em casos excepcionais, os pro-vida esclarecem que ela procura a anulação do artigo do Código Penal que tipifica o delito do aborto, o qual equivale a despenalizar completamente esta prática.

“Para quem defende a despenalização do aborto é importante mostrar que têm o respaldo das pessoas do comum para poder apoiar sua petição, mas com estes debates, e com mais de um milhão trezentas mil assinaturas recolhidas a favor da vida fica claro que a sociedade civil colombiana não quer o aborto”, concluiu a fonte.