Os Museus Vaticanos e o Museu da Cidade Proibida de Pequim apresentaram uma exposição simultânea que será realizada na primavera de 2018, mediante a qual pretendem construir uma ponte cultural que se converterá em uma peça central das relações entre a Cidade do Vaticano e a República Popular da China.

Na apresentação da exposição, que aconteceu na terça-feira, 21 de novembro, na sala de imprensa da Santa Sé, Zhu Jiancheng, Secretário Geral da China Culture Investment Found, instituição que, junto com o Vaticano, é responsável pela organização da exposição, mostrou a sua satisfação por esta iniciativa.

“Estou firmemente convencido de que esta exposição simultânea chinesa-vaticana abrirá um novo capítulo no intercâmbio cultural entre o povo chinês e o Vaticano, a fim de ajudar a aproximação e a compreensão entre dois países com uma profunda tradição cultural”, assegurou.

Afirmou que “este evento tem um significado muito importante na promoção da compreensão mútua e da confiança recíproca entre ambas as partes”.

Nesse sentido, insistiu que “trata-se de um evento que supera as fronteiras e o tempo, que une as culturas e que fortalecerá a amizade entre a China e o Vaticano, além de favorecer a normalização das relações diplomáticas entre a China e o Vaticano”.

Nesta exposição terá um peso especial a obra do reconhecido pintor chinês Yan Zhang, duas das quais foram cedidas ao Vaticano em 31 de maio de 2017.

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“Neste momento histórico de grande compromisso para desenvolver as relações civis entre a China e o Vaticano, gostaria de expressar a nossa sincera homenagem de verdadeira amizade à Sua Santidade, o Papa Francisco, e a todos aqueles que contribuíram aos intercâmbios culturais”, assinalou.

Explicou que “as duas mostras representam os dois extremos de uma ponte de diálogo e civilização. Como um mensageiro deste intercâmbio cultural, para mim, é um prazer e um privilégio transmitir as saudações e a amizade do povo chinês”.

O artista chinês considerou uma honra que as suas obras Cradling Arm e Iron Staff, da série de obras que desenvolveu nos últimos 20 anos com o tema “Natureza e Religião”, foram adicionadas à coleção permanente dos Museus Vaticanos depois da sessão realizada em 31 de maio de 2017. “São as obras que representam melhor todos os meus trabalhos e reflexões”, assegurou.

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