A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) promove hoje a campanha #RedWednesday (Quarta-feira vermelha), em honra aos mártires e aos cristãos perseguidos em todo o mundo.

A iniciativa convida a “colocar-se de pé pela fé e a liberdade e brilhar para ser luz ante a perseguição que os cristãos e outros grupos de fé sofrem hoje”. Por isso, “Vista-se de vermelho!”, incentivaram.

O Cardeal italiano Mauro Piacenza, presidente da ACN, se refere a esta iniciativa como “louvável e válida”, no marco da qual são iluminadas de vermelho diversas catedrais, igrejas e escolas no Reino Unido.

O Purpurado disse que nos lugares onde sofreram a morte por ódio a fé santos como Tomás More, Tomás Becket ou João Fischer, “pode-se compreender melhor o valor do martírio, também como a demonstração da dignidade humana, da liberdade religiosa, da nobreza de uma consciência formada”.

“O martirológio (lista dos mártires) deveria se tornar novamente um livro importante na Igreja que renasce. Quem não se apaixonaria com os novos atos de mártires que brotam em nossos dias?”.

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O Cardeal disse ainda que a fundação que preside “se ergue em defesa dos cristãos perseguidos, para aliviar os sofrimentos”, em sintonia com os sentimentos do Santo Padre.

Além disso, denunciou o Purpurado, “em não poucos países do mundo, não muito distantes de nós, há uma verdadeira perseguição que poderia ser classificada como ‘de luvas brancas’, quase uma ‘deputação sistemática’ de tudo o que é cristão ou parece cristão, perseguição que, onde não assumiu o tom da violência física, não é menos agressiva do ponto de vista ideológico”.

O Cardeal Piacenza sublinhou que a Fundação ACN se esforça de modo especial em ajudar os cristãos do Oriente Médio, particularmente na Planície de Nínive, no norte do Iraque, “onde é quase impossível” permitir que os fiéis voltem aos seus lares destruídos pelo Estado Islâmico.

Finalmente, o presidente da ACN disse que, atualmente, “muitos cristãos sofrem em nome de Jesus sem fama nem glória neste mundo. Eles expiam nossa indiferença pusilânime e nos convidam a uma ajuda generosa. Sigamos esse convite e façamos algo!”.

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