MADRI, 23 de jun de 2005 às 21:45
Em nome das famílias espanholas que se manifestaram o passado 18 de junho em Madri contra os “matrimônios” homossexuais, o Foro Espanhol da Família (FEF) apresentou ao Governo e aos partidos políticos "doze medidas urgentes" a favor da família entre as que destacam uma entrevista imediata com o Presidente do Executivo e o retiro ou, de ser passados, a interposição de um recurso de inconstitucionalidade dos projetos legislativos anti-família.
A primeira medida do FEF é que “o Presidente do Governo receba aos representantes das associações familiares, antes de 30 de junho”, dia em que o Congresso aprovaria definitivamente a lei de uniões homossexuais, “para conhecer de primeira mão suas reivindicações e entender suas preocupações”.
Do mesmo modo, o Foro solicita que o Governo “retire os projetos de lei” dos “matrimônios” homossexuais e de reforma do divórcio e a “criação imediata de uma mesa de diálogo”, com as organizações familiares.
Continuando, o FEF pede que deputados e senadores que se opusseram ao projeto interponham “recurso de inconstitucionalidade contra o projeto de lei de 'matrimônio homossexual' se este chegar a ser aprovado definitivamente”.
Depois de exigir que o Governo “cumpra o programa eleitoral do PSOE em matéria de família que, a um ano das eleições gerais, segue inédito”, a associação familiar solicitou que se dedique gradualmente “2,2 por cento do PIB a políticas familiares para nos equiparar à média dos países da União Européia”.
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Em sexto lugar, exige um “Pacto nacional do Governo e os partidos políticos com as famílias” para que se respeite “na reforma educativa o direito dos pais a responsabilizar-se em liberdade da educação de seus filhos”.
A sétima reivindicação passa pela retribuição aos membros das famílias por sua dedicação aos filhos e pessoas dependentes para fazer justiça à função social das famílias. Trata-se, conforme constata a nota, da "universalização das prestações sociais por filho a cargo".
Do mesmo modo, o Foro advoga pela “incorporação aos programas eleitorais dos partidos que se hão oposto ao ‘matrimônio homossexual’, das propostas da Iniciativa Legislativa Popular (ILP)”, que obteve um milhão de adesões.