Eduardo Quintana, que se apresenta no LinkedIn como "jornalista e colunista" do jornal paraguaio ABC Color, assegurou que "devemos queimar a Igreja Católica". Um sacerdote lhe respondeu através das redes sociais.

Em seu perfil no Facebook, Quintana escreveu em 28 de novembro: "Será que alguém tem dúvidas? Claro que é necessário queimar a Igreja Católica! Mas para que isso aconteça, a população deve ser muito educada, algo utópico no Paraguai".

O jornalista paraguaio publicou outras mensagens ofensivas aos católicos nas suas redes sociais.

No dia 28 de novembro também descreveu a devoção à Virgem de Caacupé, padroeira do Paraguai, de um "negócio" que "se mantêm graças à superstição, ignorância e obscurantismo da sociedade", e criticou que a população paraguaia acredite "ainda que uma boneca de argila, madeira ou plástico resolverá os seus problemas".

"O aborto, a eutanásia e o casamento gay em algum momento serão aceitos legalmente no Paraguai e a Igreja Católica não terá outra como não aceitar", escreveu em certa ocasião e acrescentou que "os pobres católicos que não se adaptam ao século XXI, devem saber que já não estamos em épocas escuras".

Por sua parte, o sacerdote paraguaio Jorge Miguel Martínez assinalou que a principal premissa de Quintana, que todas as pessoas educadas são ateias, é uma falácia.

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

“Se quiser mencionar a Bélgica ou a Finlândia" como modelos, diz o padre em tom irônico, observe que "já quase não existem mais belgas ou finlandeses, porque estão sendo substituídos por estrangeiros, aceitos por razão da sua enorme ‘educação’”.

“Ou seja, em pouco tempo já não existirão os ‘ateus educados’, porque não procriam nem sabem como defender-se", assinalou.

Confira também: