Durante o voo de volta a Roma, depois da sua visita apostólica a Mianmar e Bangladesh, o Papa Francisco participou, como de costume, da coletiva de imprensa na qual disse que não é algo oculto que ele gostaria de visitar a China, mas que no momento não existe uma viagem em preparação.

“A viagem à China não está em preparação: fiquem tranquilos, no momento não está em preparação”, indicou o Pontífice ao responder uma pergunta de um dos jornalistas que o acompanhavam durante o voo papal neste sábado, 2 de dezembro.

Entretanto, confessou que gostaria de visitar a China. “Eu gostaria, não é um segredo”, assinalou.

Francisco indicou que as negociações entre o Vaticano e o gigante asiático “são de alto nível cultural”. “Por exemplo, nestes dias, há uma Mostra dos Museus chineses no Vaticano... as relações culturais, científicas, os professores, padres que ensinam na Universidade estatal chinesa, existem”, acrescentou.

O Pontífice disse que “logo existe o diálogo político, sobretudo pela Igreja chinesa, com aquela história da Igreja Patriótica, a Igreja clandestina, que se deve caminhar passo a passo, com delicadeza, como já está sendo feito, lentamente”.

“É necessário ter paciência. Mas as portas do coração estão abertas, E acredito que fará bem a todos, uma viagem à China. Eu gostaria muito de fazê-la”, assinalou.

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Logo depois que as forças comunistas assumiram o poder na China, em 1949, foi criada a Igreja Patriótica com o fim de controlar os católicos chineses.

Entretanto, as pessoas que decidiram permanecer fiéis ao Papa se reuniram em uma Igreja clandestina, cujos sacerdotes e bispos sofrem certas restrições. Alguns bispos passaram vários anos na prisão por não obedecer o regime comunista chinês.

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