O ex-jogador da seleção juvenil de rugby do Uruguai, Juan Andrés Verde Gaudiano, foi ordenado sacerdote em 3 de dezembro, na Catedral de Montevidéu.

“Vestir a (camisa) Celeste é algo incrível, mas usar a camisa de Cristo é muito melhor, não há palavras”, disse o Pe. Juan Andrés Verde depois de receber a ordenação sacerdotal do Arcebispo de Montevidéu, Cardeal Daniel Sturla.

“Tudo está resumido em um graças a Deus”, foram as palavras que o Pe. Juan Andrés Verde dirigiu a todas as pessoas com quem compartilhou, que o formaram na fé e que estiveram presentes em sua vida.

O sacerdote recordou especialmente os seus pais “por levarem a sério a tarefa de educar-nos na fé e especialmente os meus padrinhos”.

“Peço à Virgem dos Trinta e Três, auxilio dos cristãos, que me ajude a ser fiel e alegre servidor do seu filho Jesus em cada um de vocês, meus irmãos”.

“Obrigado a cada um de vocês por estarem aqui e como sempre digo aos meus amigos: ‘Isso está apenas começando: Será até o céu, não vamos parar! ’”, concluiu o sacerdote acompanhado acompanha pelos presentes.

O Pe. Juan Andrés Verde tem 27 anos e realizará o seu trabalho pastoral na Paróquia Stella Maris, no bairro de Carrasco, onde já estava durante o seu diaconato.

O sacerdote é o segundo filho de quatro irmãos, e nasceu em uma família católica.

A grande paixão do Pe. Verde sempre foi o rugby e o time Carrasco Polo, primeira equipe que ele participou. Ele chegou à seleção do Sub 19 do Uruguai e participou dos Campeonatos Mundiais da Irlanda 2007 e do Japão 2009, além de dois sul-americanos.

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Estudou veterinária na Faculdade de Teologia Monsenhor Soler da Universidade de Montevidéu e teve uma namorada durante três anos.

Entretanto, a inquietude do Pe. Juan Andrés Verde aos 19 anos, o impulsou a ser missionário no Instituto Paiva, obra da Congregação Salesiana em Sarandí del Yi.

Em seguida, ele deixou a sua ideia de participar do Campeonato Mundial no Chile e distribuiu o dinheiro que ele havia juntado para essa viagem com seus amigos. Do mesmo modo, terminou o namoro e doou as suas queridas camisas de rugby.

Eu deixei tudo: rugby, namorada, faculdade, dinheiro, amigos e fui ao campo a uma obra salesiana onde viviam 70 jovens, filhos dos trabalhadores rurais que aprenderam a trabalhar, pessoas muito simples”, disse à ‘Revista Para Ti’.

“Quando voltei dessa experiência, descobri que Deus me devolveu muito mais do que eu tinha dado com as camisas, com tudo. Eu senti que este foi o ano da minha vida que eu mais disfrutei, estando no campo ao serviço de alguns sacerdotes que, por sua vez, estavam ao serviço dos jovens”, explicou o jovem padre ao ‘Montevideo Portal’.

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