ROMA, 24 de jun de 2005 às 14:45
O responsável pela Secretaria de Estado Vaticano para as Relações com os Estados, Dom Giovanni Lajolo, declarou a Rádio Vaticano que “não existem dificuldades insuperáveis” para começar relações diplomáticas com a China.
Depois de viajar por Tailândia, Malásia, Singapura e Brunei Darussalam durante uns dez dias, Dom Lajolo reconheceu a necessidade de “proceder com prudência” mas acredita que espírito “de amizade e boa vontade se poderão conseguir bons resultados” no caso da China.
Dom Lajolo declarou que na sua visita a Malásia e Brunei foi acolhido com grande cordialidade, apesar de que a Santa Sé não tem relações diplomáticas com estes países.
Na sua viagem se entrevistou com os bispos de Tailândia, Kuala Lumpur, Singapura, o vigário apostólico de Brunei Darussalam e diversos funcionários governamentais.
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Em seus encontros abordou temas relativos à presença da Igreja Católica nessas nações e alguns assuntos de política internacional, especialmente os relacionados com o sudeste asiático.
O Arcebispo relatou que no domingo 12 de junho, chegou à ilha tailandesa do Phuket para celebrar Missa na paróquia de Nossa Senhora da Assunção, em lembrança das vítimas do tsunami que devastou a região em 26 de dezembro passado e inaugurar na aldeia de Tha Chu uma série de vivendas construídas pela Igreja Católica para as famílias dos pescadores afetados pelo maremoto.
Em Singapura, inaugurou a exposição “A viagem da fé, arte e história nas coleções vaticanas”, organizada pelos Museus Vaticanos e o Museu da Civilização Asiática, e pronunciou uma conferência sobre a natureza e os objetivos da diplomacia pontifícia.