A marcha blasfema liderada por um grupo LGBT contra a Virgem Maria, na província argentina de San Luis, em 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, vem casuando repúdio por parte dos Católicos nas redes sociais.

O evento ocorreu por volta das 20h em Villa Mercedes, na província de San Luis, em frente à Paróquia Nossa Senhora das Mercedes, durante a Eucaristia que estava sendo celebrada pelo vigário episcopal, Pe. Ignacio Daminato.

No momento da consagração, começaram a escutar um barulho na rua. O sacerdote informou aos fiéis que era a marcha do “orgulho dissidente”, convocada pelo coletivo LGBT. Em seguida, continuou celebrando a Missa.

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Do lado de fora do templo, um grupo de manifestantes cantavam e gritavam insultos contra a Virgem Maria e carregavam uma imagem de Nossa Senhora abortando o menino Jesus.

“Não sei se dá para perceber, que na repugnante imagem parodiando a Santíssima Virgem Maria, há uma abertura embaixo por onde saem as suas entranhas. Com isso, querem mostrar que Nossa Mãe Santíssima está abortando Jesus Cristo”, denunciou a paróquia através de sua conta no Facebook.

No final da Eucaristia, o Pe. Daminato indicou que havia ficado sabendo deste protesto chamado “biscoito com bigodes” e tentou entrar em contato com os organizadores, mas não recebeu resposta. Por esse motivo, informou à Polícia para garantir a proteção do local.

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“Espero que os políticos, as pessoas que nos governam, façam alguma coisa a respeito. Quando nós precisamos realizar uma procissão, devemos pedir permissão, informar o percurso, as ruas que devem ser fechadas, etc. E, por outro lado, neste caso, este grupo pôde fazer a sua manifestação livremente e sem informar ninguém”, criticou o vigário.

Apesar da ofensa grave, o sacerdote sublinhou: “Nós não devemos responder com ódio, mas sim exigir que respeitem a nossa Santa Mãe”.

A paróquia Nossa Senhora das Mercedes denunciou este acontecimento através da sua conta no Facebook. A notícia provocou uma forte rejeição que envolveu o prefeito de Villa Mercedes, Mario Raúl Merlo, que prometeu utilizar todos os meios que estiverem ao seu alcance “a fim de que não se repita esta agressão com nenhum credo e nenhum grupo social”.

Por sua parte, a responsável pela Área Diversidade de Gênero da localidade, Gema Rosales, esclareceu através da sua conta de Facebook que a marcha realizada no sábado, 9 de dezembro, foi aprovada pela Secretaria da Mulher #NiUnaMenos, mas a marcha “da sexta-feira, era de um grupo de pessoas que dizem representar a comunidade LGBT, mas não é verdade”, indicou. A plataforma CitizenGo lançou um abaixo-assinado para exigir respeito e para que atos como este não sejam realizados.

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