HAMILTON, 14 de dez de 2017 às 10:30
O território britânico ultramarino das Bermudas aprovou uma lei que restaura que o casamento existe apenas entre um homem e uma mulher, deixando sem efeito a decisão a favor das uniões homossexuais que há apenas seis meses foi emitida pela Corte Suprema da ilha.
Segundo indica ‘Catholic Herald’, no último dia 8 de dezembro, os deputados na Câmara da Assembleia aprovaram com 24 votos a favor e 10 contra a Lei da Associação Doméstica, que estabelece que o casamento só pode ser realizado entre um homem e uma mulher.
Mas, a mesma lei cria vários direitos legais para casais do mesmo sexo sob o título de “casais domésticos” e não invalida os casamentos entre pessoas do mesmo sexo realizados antes do dia 8 de dezembro.
Em 2016, os cidadãos rechaçaram esmagadoramente o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a união civil em um referendo.
Entretanto, logo depois, um juiz decidiu que no território não se podia rechaçar o pedido de uma união de casais do mesmo sexo e que a definição tradicional de casamento era “incompatível com as disposições da Lei de Direitos Humanos, pois constitui um tratamento deliberadamente diferente da base na orientação sexual”.
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Os deputados da oposição disseram que o projeto de lei aprovado era “regressivo”, entretanto, Lawrence Scott, membro do governante Partido Progressista Trabalhista, assinalou que a nova legislação deu “ao grupo LGBTI os benefícios que pediu”, mantendo ao mesmo tempo a “definição tradicional de casamento”.
“Como está agora, eles podem usar o nome casamento, mas sem os benefícios. Mas depois que esta lei for aprovada, eles terão os benefícios, mas não o nome de casamento. Os benefícios são o que eles realmente querem”, indicou.
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— ACI Digital (@acidigital) 10 de julho de 2017