LONDRES, 24 de jun de 2005 às 18:29
A publicitada “ordenação sacerdotal” secreta de uma mulher em um lugar indeterminável da Europa Central anunciada como grande noticia em meios de comunicação ao redor do mundo, “não é só ilícita mas também inválida”.
O Arcebispo John Foley, Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais declarou à BBC de Londres, que assim como para um homem é impossível conceber , também é impossível que uma mulher possa ser sacerdotisa. "Como homem, não posso conceber… Acaso é injusto? Por decisão divina, existe diferença”, indicou.
A repórter que entrevistou o Prelado realizou uma pequena pesquisa e a maioria de seus entrevistados apoiava a idéia das sacerdotisas. Dom Foley respondeu que este assunto não cabe resolve-lo com pesquisas nem opiniões das maiorias.
“A pergunta é O que queria Jesus? O que revelou? Que coisas ensina a Igreja com autoridade? Essa é a norma a seguir e não o resultado de uma pesquisa de opinião”, esclareceu.
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A jovem mulher “ordenada” é uma professora de religião. “Espero que em cinco ou dez anos as coisas mudem porque há muitas mulheres a quem gostaria de fazer o mesmo que eu fiz. Com isto as coisas estarão melhor preparadas para elas”, declarou à cadeia inglesa desde o anonimato.
Segundo a BBC, a mulher não pôde explicar por que valia a pena sua “ordenação sacerdotal” se logo não poderia exercer seu “ministério” legitimamente.
A farsa foi presidida por uma das sete mulheres excomungadas faz três anos por declarar-se “ordenada” no rio Danubio. Algumas destas sete “sacerdotisas” afirmam ser “bispas” e seriam as responsáveis pelo ato de ordenação que se realizou esta semana diante de umas doze pessoas em uma casa particular.