O Pe. Carlos Rubio da Arquidiocese de Tegucigalpa rechaçou as acusações feitas pela revista italiana ‘L'Espresso’ contra o Cardeal Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, Arcebispo da capital de Honduras.

Na quinta-feira, 21 de dezembro, a revista publicou um artigo no qual afirma que o Cardeal receberia mensalmente da Universidade Católica de Honduras cerca de 35 mil euros, e um valor adicional de 54 mil euros em dezembro.

A publicação também assinala que o Purpurado hondurenho havia enviado “enormes quantidades” de dinheiro às instituições financeiras de Honduras, como a empresa ‘Leman Wealth Management’.

Em declarações ao Grupo ACI, o Pe. Rubio explicou que a Universidade Católica apoia financeiramente “todos os bispos, não só o Cardeal, para ajudar as dioceses. Recordemos que a universidade é católica e depende da Igreja”.

“Todos os bispos recebem um apoio para as suas dioceses, não para uso pessoal”, reiterou o sacerdote e disse que não sabe qual é o valor que o Cardeal Rodríguez Maradiaga e os outros bispos hondurenhos recebem.

Receber essas contribuições, esclareceu o Pe. Rubio, “não é um ato de corrupção, porque não é dinheiro do Estado, mas dinheiro da instituição que depende da Igreja”.

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O dinheiro recebido pelos bispos, explicou o sacerdote, “é um apoio da universidade católica para a missão das dioceses. Não há dúvida de que o primeiro administrador é o bispo, mas isso não significa que seja corrupção”.

O denunciado por ‘L'Espresso’, continuou, “é puro sensacionalismo, estão dando outra conotação” à informação que já foi divulgada.

O apoio financeiro da universidade às dioceses do país, concluiu o sacerdote, “é uma contribuição da Igreja ante a realidade de pobreza em Honduras, onde há muitas necessidades”, conclui Pe. Rubio.

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