Vaticano, 9 de jan de 2018 às 10:00
Em seu discurso ao Corpo Diplomático acredito junto à Santa Sé, o Papa Francisco refletiu sobre o direito à liberdade religiosa, especificamente sobre a possibilidade de mudança de religião.
NO Palácio Apostólico do Vaticano, o Santo Padre fez na segunda-feira, 8 de janeiro, uma extensa reflexão sobre os direitos humanos, recordando que neste ano de 2018 se completará 100 anos do final da Primeira Guerra Mundial.
O Pontífice ressaltou em seu discurso que “entre os direitos humanos que gostaria de lembrar hoje, está também o direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião, que inclui a liberdade de mudar de religião”.
Francisco comentou que, infelizmente, “o direito à liberdade religiosa seja muitas vezes menosprezado não sendo raro que a religião se torne quer ocasião para justificar ideologicamente novas formas de extremismo quer pretexto para a marginalização social, senão mesmo perseguição, dos crentes”.
Em seguida, o Santo Padre sublinhou que “a construção de sociedades inclusivas requer como condição uma compreensão integral da pessoa humana, que pode sentir-se verdadeiramente acolhida quando é reconhecida e aceite em todas as dimensões que constituem a sua identidade, incluindo a dimensão religiosa”.
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Falando, logo após, sobre a Síria, o Pontífice ressaltou a importância de “trabalhar para promover as condições jurídicas, políticas e de segurança, em ordem a uma retomada da vida social, onde cada cidadão, independentemente da sua pertença étnica e religiosa, possa participar no desenvolvimento do país”.
“Neste sentido, é vital tutelar as minorias religiosas, entre as quais se contam os cristãos, que há séculos contribuem ativamente para a história da Síria”, acrescentou.
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— ACI Digital (@acidigital) 8 de janeiro de 2018