Na véspera da visita do Papa Francisco ao Chile, ocorreu um ataque contra uma igreja na cidade de Melipilla, localizada a aproximadamente uma hora da capital. Este seria o sexto ataque aos templos católicos em protesto pela visita do Pontífice.

A mídia local informou que por volta de 1h, durante a madrugada deste domingo, pessoas encapuzadas lançaram um objeto incendiário que danificou a porta principal e uma parte da entrada da Igreja de Santo Agostinho, em Melipilla, o que alertou as forças de segurança.

Em seguida, os atacantes picharam a calçada com um spray e escreveram: “A única Igreja que ilumina é a que queima, é a que está em chamas Ha-Ha Não ao Papa”.

A Diocese de San José de Melipilla, através do Facebook, lamentou profundamente este ataque e recordou que “a Igreja de Santo Agostinho é o único edifício com a categoria de Monumento Nacional, na cidade de Melipilla”.

“Rechaçamos este ato de ódio contra a fé. Hoje pedimos a todos para que rezem de maneira especial por aqueles que cometeram este ato de intolerância religiosa”.

A rádio Bío Bío disse que o ataque provocou uma grande combustão e não houve feridos, pois o local estava desabilitado desde o terremoto de 2010 e permanece em obras.

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A polícia está realizando as investigações correspondentes a fim de encontrar o paradeiro dos envolvidos neste ataque.

Antes deste atentado, na madrugada do dia 12 de janeiro, outras três igrejas católicas em Santiago foram atacadas e em outras duas foram encontrados artefatos suspeitos.

No mesmo dia, a Arquidiocese de Santiago expressou sua profunda tristeza pelos ataques cometidos e assegurou que isso não representa “os sentimentos da imensa maioria da população”.

“Lamentamos profundamente estes acontecimentos, que contradizem o espírito de paz que acompanham a visita do Papa ao país”, afirmaram através de um comunicado da Sala de Comunicação da Arquidiocese.

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