Um grupo de juristas denunciou que a Corte Interamericana de Direitos Humanos está infiltrada por “uma ideologia representativa do marxismo cultural (ideologia de gênero)”.

Em um comunicado divulgado em 12 de janeiro, o Centro de Estudos Jurídicos São Tomás Moro (CEJSTM) do Peru criticou os “pobres argumentos apresentados” no documento através do qual a Corte Interamericana busca pressionar os países sob a sua jurisdição a aprovar o casamento homossexual e a agenda gay.

Denunciaram que a Corte, “cultural, legal e judicialmente, procura moldar a realidade das nações americanas, ignorando o direito de ser países soberanos em suas decisões que lidam com o delicado tema dos direitos humanos”.

Em 9 de janeiro, em resposta a uma série de inquietudes do governo da Costa Rica sobre identidade de gênero e casamento homossexual, a Corte Interamericana reconheceu esses conceitos como direitos humanos e pediu aos estados atribuídos à sua jurisdição para “vencer dificuldades institucionais para adaptar a sua legislação e estender o direito de acesso à instituição do casamento aos casais do mesmo sexo”.

Os advogados peruanos lamentaram que “nos acontecimentos, esta opinião consultiva será vinculante e servirá para que diferentes casos de supostas violações dos direitos humanos sejam analisados ??internacionalmente em favor da agenda da LGTBI (lésbicas, gays, transexuais, bissexuais e intersexuais), obrigando assim os países a se mostrarem dóceis e não críticos ante qualquer tentativa de imposição de qualquer critério ou programa ideológico camuflado de “direitos”.

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“Uma prova disso é a redução de condenações, a ordem de indenizar e desagravar os condenados pelo terrorismo no Peru, provocando rejeição generalizada e pedidos de retirada da jurisdição da Corte ou também um possível retorno, mas com reservas, à competência de tal corte internacional”.

Para os juristas, “é hora de que cada país decida entre a sua soberania, ou o neocolonialismo, independentemente da ideologia dos partidos políticos que os governam”.

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