OTTAWA, 18 de jan de 2018 às 06:00
O Primeiro Ministro do Canadá, Justin Trudeau, conhecido pelo seu partidarismo em favor do aborto, atacou recentemente grupos pró-vida, assegurando que não estão “de acordo com a sociedade”.
A declaração, divulgada em 10 de janeiro segundo informações de ‘Life News’, ocorreu no marco de uma proibição do governo sobre qualquer funcionário de receber subsídios para estudantes, caso não assine um “certificado” de estar a favor do aborto e dos “direitos” dos transexuais.
Anteriormente, tanto as organizações pró-vida como abortistas receberam subsídios para oferecer emprego a jovens; entretanto, os líderes políticos recentemente cortaram os subsídios aos grupos que não estão de acordo com as políticas pró-aborto.
“Uma organização que tem o propósito explícito de restringir os direitos das mulheres através da eliminação dos direitos do aborto, o direito das mulheres a controlar os seus próprios corpos, não está de acordo com o que somos como governo e, francamente, onde estamos como sociedade”, disse Trudeau, segundo informa ‘BuzzFeed’, em resposta a uma pergunta sobre a liberdade de expressão durante um evento municipal em Hamilton, Ontário.
A pergunta foi feita por um estudante que disse: “Se você é pró-vida, você é ridicularizado e insultado, mas se é pró-aborto, então você é elogiado. Eu só quero saber se a liberdade de expressão é importante para você”.
“As mulheres lutaram durante várias gerações pelo direito de controlar os seus corpos, para poder escolher por si mesmas o que querem fazer com os seus corpos. Quando essas crenças levam a ações destinadas a restringir o direito das mulheres sobre o que devem fazer com os seus corpos, é onde nós traçamos a linha”, respondeu Trudeau de acordo com ‘Global News’.
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O novo requisito do governo Trudeau provocou um protesto em massa. Centenas de organizações de caridade, grupos religiosos e organizações sem fins lucrativos protestaram contra a demanda do governo para que apoiassem o aborto.
O Canadá tem uma das leis mais permissivas com relação ao aborto no mundo, permitindo essa prática por qualquer motivo até o nascimento do bebê e obrigando os contribuintes a pagar por eles em muitos casos.
A eutanásia também é legal em todo o país.
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— ACI Digital (@acidigital) 3 de dezembro de 2016