VATICANO, 24 de jan de 2018 às 15:00
Durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 24 de janeiro, na Praça de São Pedro do Vaticano, o Papa Francisco fez um chamado a que as prisões se tornem lugares de reinserção social, porque se perdem essa dimensão, transformam-se em “uma tortura infinita”.
Em sua catequese, destacou como um dos momentos que mais o emocionou de sua recente viagem apostólica ao Chile e ao Peru a visita que realizou à prisão feminina de Santiago, no Chile.
O Santo Padre explicou que, durante a viagem, quis colocar em prática um estilo de proximidade e recordou que, “neste estilo de proximidade contam mais os gestos do que as palavras”.
“Um gesto importante que pude cumprir foi visitar a prisão feminina de Santiago: os rostos daquelas mulheres, muitas das quais jovens mães, com os seus pequenos nos braços, apesar de tudo manifestavam tanta esperança. Encorajei-as a exigir, de si próprias e das instituições, um sério caminho de preparação para a reinserção, como horizonte que dá sentido à pena cotidiana”.
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Na catequese, Francisco insistiu que “não podemos pensar em uma prisão, qualquer que seja, sem esta dimensão de reinserção. Porque se não há essa esperança de reinserção social, torna-se uma tortura infinita. Pelo contrário, quando se trabalha para reinserir mediante o trabalho da prisão à sociedade, abre-se um diálogo. Sempre em uma prisão deve haver esta dimensão de reinserção, sempre”.
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Papa Francisco faz um balanço de sua viagem a Chile e Peru: “Tudo correu bem” https://t.co/OJoRZRdfhA pic.twitter.com/P8hiH0Fawk
— ACI Digital (@acidigital) 24 de janeiro de 2018