VATICANO, 7 de fev de 2018 às 16:00
Dois ex-funcionários do Instituto para as Obras de Religião (IOR), também conhecido como “Banco do Vaticano”, foram sentenciados pelo Tribunal Civil do Estado da Cidade do Vaticano a compensar os danos causados, após serem declarados “responsáveis ??de má administração”.
Segundo informou a Santa Sé, a decisão do tribunal foi publicada nesta terça-feira. “O Tribunal ordenou compensar o IOR pelos danos causados”, indicou através de um comunicado.
O comunicado assinala que “a decisão do Tribunal é o resultado do processo civil iniciado pelo IOR em setembro de 2014, através de uma profunda inspeção dos investimentos financeiros realizados pelo Instituto no primeiro semestre de 2013”.
O texto afirma que “tal decisão é um passo importante que demonstra o esforço significativo da administração do IOR nos últimos 4 anos para transformar o Instituto”.
Além disso, “demonstra o compromisso constante do IOR por um governo forte, a transparência das operações e a determinação de cumprir os melhores padrões internacionais”.
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“Isso confirma a vontade do IOR de perseguir através de procedimentos judiciais qualquer má conduta cometida em seu dano, independentemente de onde ou da parte de quem venha”, assinala o texto.
Embora o comunicado da Santa Sé não mencione nomes, a imprensa italiana indica que se trataria do ex-diretor-geral do IOR, Paolo Cipriani, e do vice-diretor, Massimo Tulli, que renunciaram em julho de 2013.
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— ACI Digital (@acidigital) 5 de fevereiro de 2018