Uma nova técnica experimental, que produziria células tronco tipo embrionárias e que evitaria assim a morte de embriões durante o processo de geração das mesmas, tem o apoio de 35 peritos entre católicos e relacionados com organizações católicas.

Este grupo de profissionais emitiu uma declaração recentemente em que explicam que a técnica não atenta contra a vida dos embriões, já que não os usa, e tampouco vai contra os ensinos morais da Igreja. Isso se deveria a que, de acordo a esta nova técnica, o material genético injetado em um óvulo, para a investigação, não produz um embrião mas sim gera uma célula tronco distinta. Segundo os peritos este tipo de células seriam “incapazes de converter-se em embriões”.

"Esta nova proposta está de acordo com os ensinamentos da Igreja Católica e não produz embriões para a investigação, tampouco os necessita”, assinala Richard Doerflinger, diretor do Secretariado Pro-vida da USCCB, em declarações à agência Catholic News Service. Os peritos informam que para a investigação inicial somente estão utilizando “células animais e não humanas”.

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Se o experimento demonstra “ser confiável” e que a “técnica pode utilizar-se para produzir células tronco sem necessidade de gerar embriões, então apoiaremos o estudo de células tronco humanas de modo que já não se matem mais embriões, o que seria apoiado para o estudo das células tronco”,  afirmam.

Entre os que assinam a declaração se encontram o Arcebispo do Newark, Dom John Myers; o Padre Kevin FitzGerald, SJ, catedrático de ética do cuidado da saúde na Universidade do Georgetown; o Padre Kevin Flannery, SJ, decano da faculdade de filosofia na Universidade Gregoriana de Roma; John Haas, presidente do Centro Nacional Católico de Bioética, e o Thomas Berg, diretor executivo do Westchester Institute para a Ética e a Pessoa Humana.