REDAÇÃO CENTRAL, 14 de fev de 2018 às 12:30
O Caminho Neocatecumenal uniu à sua equipe internacional María Ascención Romero, missionária durante 25 anos na antiga União Soviética, que a partir e agora faz parte da equipe responsável por esta iniciação cristã de adultos junto com Kiko Arguello e Pe, Mario Pezzi.
O Caminho fez o anúncio aficial depois de ter informado à Santa Sé há alguns dias, ante o pedido do Vaticano de realizar o que está estabelecido nos estatutos depois da morte da cofundadora do Caminho, Carmen Hernández, em 19 de julho de 2016.
Os estatutos do Caminho Neocatecumenal aprovados por Bento XVI indicam como proceder ante a morte de um dos membros da sua equipe internacional.
O capítulo VI, intitulado “A equipe responsável internacional do Caminho”, estabelece que “depois da morte de um dos dois iniciadores (...), o outro fica responsável pela Equipe Internacional e, depois de ouvir a opinião do sacerdote, procederá à completar a Equipe Internacional. No caso do falecimento ou da renúncia do Presbítero, os iniciadores escolhem outro sacerdote e o apresentam ao Pontifício Conselho para os Leigos para a sua confirmação”.
Ante a missão confiada, María Ascensión Romero assegura que “Carmen é insubstituível, uma mulher cheia de fé, sabedoria e amor a Cristo, corajosa, livre, muito inteligente e especialmente uma santa, que foi fiel até o fim do carisma recebido do céu”.
”Embora eu não substitua a Carmen, esta eleição me deixou completamente surpreendida, porque sinto que sou uma pessoa fraca e pobre para uma missão tão grande como ajudar o Kiko e o Pe. Mario”.
Além disso, assinala que, “sempre que obedeci Kiko, Carmen e Pe. Mario, compreendi na história que estava fazendo a vontade de Deus” e, “por isso, aceito essa escolha, considerando-me indigna, mas esperando que Deus me ajude”.
“Em meio à surpresa, sinto uma grande gratidão pela imensa graça desta eleição. Peço à Santa Virgem Maria, que inspirou este Caminho, que me sustente”.
María Ascensión Romero Antón
María Ascensión Romero Antón nasceu em 27 de maio de 1960, em Tudela, Navarra (Espanha). É a terceira de quatro irmãos e estudou no colégio da Companhia de Maria (o mesmo colégio no qual Carmen Hernández se formou).
Mais tarde, mudou-se para Soria para estudar Magistério. No último ano da Universidade, aos 19 anos, conheceu o Caminho Neocatecumenal, onde encontrou a resposta para as perguntas existenciais e descobriu o sentido da vida.
Ao concluir a universidade, voltou a Tudela e entrou na primeira comunidade neocatecumenal na paróquia de São Jorge.
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Em 1983, aprovou as oposições de Magistério em Madri e se mudou para a capital para trabalhar como professora em vários colégios durante 9 anos. Foi quando entrou para o Caminho, em uma comunidade na paróquia de Santa Catarina de Sena.
Em 2002, com o resto da comunidade, concluiu o itinerário neocatecumenal e renovou solenemente as suas promessas batismais na Vigília Pascal na Catedral de Almudena, presidida pelo então Arcebispo de Madri, Cardeal Rouco Varela.
Em 1987, começou a frequentar as reuniões de itinerantes e, em uma delas, sentiu o chamado à evangelização, o qual foi confirmado em agosto de 1989, no final da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Santiago de Compostela, com o Papa João Paulo II, no encontro vocacional com Kiko Arguello, Carmen Hernández e Pe. Mario Pezzi ante a Virgem do Pilar de Zaragoza.
Em 1991, sentiu novamente o chamado, durante o encontro vocacional em Varsóvia, depois da JMJ em Czestochowa (Polônia). Precisamente neste momento, viu os jovens russos cantando a música “Ressuscitou” e pensou na alegria de anunciar o Evangelho em uma terra que durante tanto tempo viveu sob o comunismo.
Um ano depois, María Ascensión foi enviada como itinerante à antiga União Soviética, onde vive há 25 anos.
Na jornada de itinerantes de junho de 1992, foi destinada a Gómel (Bielorrússia), a missão católica mais próxima de Chernobyl. Em 1996, junto com outras irmãs itinerantes, foi transferida a Aktyunbinsk, no Cazaquistão.
Em 2005, foi enviada a São Petersburgo (Rússia), onde trabalhou na missão junto com outra irmã e com algumas famílias da Itália e da Espanha.
Depois da morte da iniciadora do Caminho Neocatecumenal, Carmen Hernández, Kiko Arguello e Pe. Mario Pezzi solicitaram sua colaboração.
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— ACI Digital (@acidigital) 5 de setembro de 2017