Antes de rezar o Ângelus deste domingo, o Papa Francisco fez uma breve explicação sobre as leituras do dia, baseando-se em 3 pilares: as tentações, a conversão e a Boa Nova e recordou que a Quaresma é um tempo propício para lutar contra o maligno.

“Jesus vai ao deserto para se preparar para a sua missão no mundo. Ele não precisa se converter, mas, como homem, deve passar por esta provação, seja para si mesmo, para obedecer a vontade do Pai, seja por nós, para nos dar a graça de vencer as tentações”, afirmou.

O Papa assegurou que “esta preparação consiste no combate contra o espírito do mal”. “Também para nós, a Quaresma é um tempo de ‘agonismo’ espiritual de luta espiritual: somos chamados a enfrentar o maligno mediante a oração para ser capazes, com ajuda de Deus, de vencê-lo na nossa vida cotidiana”.

“O mal, infelizmente, trabalha em nossa existência e ao nosso redor, onde se manifestam violências, a rejeição ao outro, isolamentos, guerras, injustiças”.

Mas, destacou que “rapidamente”, depois das tentações, Jesus “começa a pregar a Boa Nova que exige do homem conversão e fé”.

“Nunca estamos suficientemente orientados para Deus e devemos continuamente dirigir nossa mente e nosso coração a Ele”.

Para fazê-lo, “é preciso ter coragem de rejeitar tudo o que nos desvia do caminho, os falsos valores que nos enganam atraindo de modo sutil o nosso egoísmo”. Pelo contrário, “devemos confiar no Senhor, em sua bondade, seu projeto de amor para cada um de nós”.

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“A Quaresma é um tempo de penitência, mas não de tristeza”, assinalou diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro. “é um compromisso alegre e sério para nos desnudarmos do egoísmo, de nosso homem velho, e renovarmo-nos segundo a graça de nosso Batismo”.

Ao concluir, Francisco se mostrou convencido de que “só Deus pode nos dar a verdadeira felicidade: é inútil perdermos nosso tempo buscando-a além, nas riquezas, nos prazeres, no poder, na carreira... O Reino de Deus é a realização de todas as nossas aspirações mais profundas e mais autênticas, porque é, ao mesmo tempo, salvação do homem e glória de Deus”.

Assim, “neste primeiro domingo da Quaresma, somos convidados a escutar com atenção e acolher este chamado de Jesus a nos convertermos e a crer no Evangelho”, sublinhou.

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