ROMA, 20 de fev de 2018 às 14:00
Os bispos católicos da província eclesiástica de Ibadan (Nigéria) lançaram dois novos catecismos sobre a defesa da vida, do matrimônio e da família.
O lançamento de ‘Um catecismo sobre a vida humana: desde a concepção até a morte natural’ e ‘Um catecismo sobre o matrimônio e a família: os ensinamentos da Igreja Católica’ foi realizado na quinta-feira, 15 de fevereiro, no Centro João Paulo II em Ibadan.
A província eclesiástica de Ibadan é formada pela Arquidiocese de Ibadan e pelas Dioceses de Osogbo, Oyo, Ekiti, Ondo e Illorin.
Segundo informações do jornal ‘Vanguard’, o Arcebispo de Ibadan, Dom Gabriel Abegunrin, assinalou durante a apresentação que atualmente “há muitos ensinamentos falsos e posições erradas sobre a vida humana” e, por isso, “é pertinente que a Igreja fale o mais eloquentemente possível em um mundo que enfatiza as coisas materiais”.
“Não há dúvida – acrescentou – de que o mundo de hoje precisa ser restaurado através da educação e da mobilização social”.
Em sua opinião, “a instituição do matrimônio ainda tem valores e é valioso que, se alguém quiser ajudar a nação, deve ajudar a família a cuidar dos seus filhos”.
“Em nossos dias – lamentou –, as pessoas esqueceram que a vida pertence a Deus e perderam a consciência de que só Deus tem direito sobre as vidas humanas e nenhum homem pode tomá-las".
“Pedimos às pessoas de boa vontade que erradiquem todas as práticas contra a vida humana. Falamos sobre o desenvolvimento da sociedade. A vida humana é sagrada e nenhum ser humano tem o direito de acabar com a vida de outro”.
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Por sua parte, o Bispo de Oyo, Dom Emmanuel Badejo, assinalou que “o Governo tem que servir às pessoas. Tudo o que faz deve protegê-las, incluindo suas vidas”.
“Toda vida humana perdida é sangue que clama a Deus”, continuou e expressou que “sofremos pelos assassinatos diários de adultos, bebês e gestantes. A vida humana está se tornando algo menos valioso. Nós, na Nigéria, não queremos estar no caminho da morte”.
Depois de ressaltar que os “três pilares da humanidade na África são a proteção da vida humana, o matrimônio e a proteção da família”, o Prelado disse que, se esses dois últimos não forem protegidos, “a sociedade se desintegrará”. “É por isso que Deus tornou possível que somente o homem e a mulher possam procriar”.
Por outro lado, a doutora e ativista dos direitos humanos Julianna Olusanmi sublinhou que “o papel da família na sociedade não deve ser subestimado. Quando se ajuda a família, ajuda-se a nação. Maus líderes surgem de famílias más”.
Por sua parte, o sacerdote que revisou ambos os catecismos, Pe. Michael Banjo, assinalou que “os dois livros enfrentam ideologias erradas e procuram educar melhor os cristãos a respeito do matrimônio; assim como promover e proteger os valores cristãos tradicionais”.
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— ACI Digital (@acidigital) 14 de junho de 2016