BUENOS AIRES, 1 de jul de 2005 às 12:39
O Bispo de Puerto Iguazú, Dom Joaquín Piña, assinalou que a morte do Papa João Paulo II “fez entender a muitos que a Igreja estava viva. E com muita vida, muita força”.
O Prelado também afirmou que embora morre um Papa, “a Igreja continua, e depois de 2 mil anos segue sendo jovem. Ao menos assim a quero ver eu, aos meus 75 anos".
"Mas essa juventude não é maquiagem, nem porque o Papa seja velho ou seja jovem. A eterna juventude da Igreja tem outra explicação. Não são os homens que passam. João Paulo fez muito, mas morreu, e todo o mundo assistiu a sua longa agonia. A novo Papa foi eleito aos seus 78", destacou.
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Dom Piña explicou que a juventude da Igreja “vem do Espírito Santo, que é o que, em definitiva, a guia. Não são tanto os homens" e criticou que a Bento XVI o tenham qualificado de “tradicionalista, duro, germânico". Comentou além que é “perigoso antecipar-se a tanto nos juízos".
Para o Bispo de Puerto Iguazú, o Santo Padre é uma pessoa “muito inteligente e bem preparada, é de um caráter afável, singelo, até tímido. Muito humilde. E isto é importante". Adicionou que se sente "irmão mais novo" do Pontífice e o alentou em seu trabalho ao indicar que “críticas não lhe vão faltar. Como não faltam a todos o que fazem alguma coisa. Eu estava acostumado a dizer que o mundo se divide entre os que trabalham, e os que criticam aos que trabalham".