O Papa Francisco condenou, mais uma vez, a cultura do descarte e a comparou com a crueldade dos espartanos, que assassinavam as crianças que tinham malformações, jogando-as do alto de um monte.

“Quando criança, nas escolas, ensinavam-nos a história dos espartanos. Sempre me impactava o que a professora nos contava, que quando nascia um menino ou uma menina com uma malformação, levavam-no ao alto de um monte e o jogavam para que assim não tivessem crianças com problemas. Nós, as crianças, dizíamos: ‘Que crueldade!’”.

O Pontífice exclamou com contundência: “Irmãos e irmãs, nós fazemos o mesmo! Com mais crueldade, com mais ciência. Aquele que não serve, que não produz, nós o descartamos: esta é a cultura do descarte. Os pequenos não são queridos hoje. E por isso Jesus é deixado de lado”.

O Santo Padre fez esta avaliação na homilia da Missa que celebrou em San Giovanni Rotondo, durante a viagem apostólica que realizou este sábado, 17 de março, por ocasião da celebração do 50º aniversário de falecimento de Padre Pio.

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Na homilia, Francisco convocou a se preocupar com os pequenos da sociedade, porque “quem cuida dos pequenos está do lado de Deus e vence a cultura do descarte, que, pelo contrário, prefere os poderosos e considera inúteis os pobres. Quem prefere os pequenos proclama uma profecia da vida contra os profetas da morte de todos os tempos”.

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