LONDRES, 2 de abr de 2018 às 16:00
Uma nova cirurgia experimental no Reino Unido salvou uma mãe e o seu bebê de uma morte iminente.
Em 28 de março, ‘Daily Mail’ informou que Polly Marshall e seu bebê Gus sobreviveram, depois que uma equipe de 30 médicos e enfermeiros trabalharam durante algumas horas para salvar suas vidas.
Polly, proveniente de Londres, foi diagnosticada em 2017 com uma condição dolorosa e potencialmente mortal chamada pseudoaneurisma, que provoca grande inchaço da artéria uterina.
Marshall pensava que a dor severa indicava que estava entrando em trabalho de parto, mas os seus médicos no Hospital St. George lhe disseram que a sua vida e a do seu bebê estavam em risco. Estava com 29 semanas de gravidez nesse momento.
Em junho, a equipe cirúrgica de 30 médicos realizou uma cirurgia experimental para salvar a vida dos dois. Foi a primeira operação desse tipo realizada no Reino Unido, segundo o relatório.
A respeito do relatório médico, o Dr. Kevin Hayes, um obstetra e ginecologista consultor que liderou a equipe que diagnosticou a doença, disse que era extremamente raro que as mulheres desenvolvessem pseudoaneurisma durante a gravidez.
Os especialistas em anestesia, obstetrícia e ginecologia estavam disponíveis caso o bebê ficasse angustiado e tivesse que ser entregue prematuramente.
Os cirurgiões vasculares também estavam na sala de cirurgia, com uma equipe de 30 pessoas, com medo de que o vaso sanguíneo principal se rompesse, o que poderia causar um sangramento anormal e mortal.
Durante a cirurgia, os médicos inseriram um tubo fino em um buraco do tamanho de um alfinete em sua virilha para alcançar o aneurisma. Em seguida, instaram bobinas de metal na artéria que irriga a inflamação para impedir o fluxo sanguíneo.
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A professora Anna-Maria Belli, consultora que realizou o procedimento, disse que estavam preocupados que a cirurgia acabasse com a vida tanto da mãe como do bebê.
Entretanto, a operação foi um sucesso e, três meses depois, a senhorita Marshall, que trabalha com tecnologia financeira, deu à luz por cesariana.
Marshall levou o seu bebê por mais nove semanas antes de dar à luz, segundo o relatório, e disse que agora Gus tem seis meses e está saudável.
“Eu sempre ficarei agradecida porque o problema foi identificado tão cedo”, assegurou.
“Essas histórias são lindas lembranças de que, quando os médicos tratam uma mulher grávida, estão lidando com duas vidas, não uma. E ambas as vidas, como demonstra a história de Marshall, merecem ser salvas”, disse o site de notícias pró-vida Life News.
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— ACI Digital (@acidigital) 27 de fevereiro de 2018