BOGOTÁ, 5 de jul de 2005 às 15:53
O Secretário Geral da Conferência Episcopal Colombiana, Dom Fabián Marulanda, esclareceu que a Igreja se opõe a conceder a adoção de menores aos casais homossexuais, porque considera que o direito dos meninos a ter pai e mãe é superior às demandas destes grupos.
Dom Marulanda indicou que a Igreja advoga porque não se discrimine a pessoa alguma e alenta o respeito para os homossexuais.
Entretanto, esclareceu que “o matrimônio é para a união de um homem e uma mulher. Mais grave ainda é que essas pessoas como casal homossexual pretendam a adoção de meninos que de fato levam um trauma muito grande”.
“Neste sentido para a Igreja é muito mais importante defender o direito dos meninos a ter um lar e uma família, que o direito dos homossexuais a ter filhos adotivos", indicou o Bispo.
Paz na Colômbia
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Além da problemática familiar, os bispos analisam em sua Assembléia Plenária, que começou ontem, a necessidade de fazer um novo chamado ao Governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) para que alcancem um acordo humanitário que permita a liberação de todos os seqüestrados.
"Sempre houve por parte da Igreja um chamado para que se avance em obter um acordo humanitário que permita a liberação dos seqüestrados, mas o manejo desses temas corresponde ao Estado e aos elevados em armas", recordou Dom Marulanda.
Na cerimônia de inauguração, o Arcebispo de Bogotá e Presidente do Episcopado, Cardeal Pedro Rubiano, pediu “entender que o ódio produz destruição e o perdão substitui à sede de vingança", e louvou os esforços do Governo e o Parlamento para dar um marco jurídico aos processos de reincorporação dos grupos à margem da lei.