LONDRES, 26 de abr de 2018 às 10:33

O juiz Anthony Hayden do Supremo Tribunal da Inglaterra e do País de Gales, que negou repetidamente o pedido dos pais de Alfie Evans de levá-lo para a Itália a fim de que não seja obrigado a morrer no Reino Unido, está intimamente ligado ao lobby gay do seu país.

Hayden rejeitou várias vezes as tentativas de salvar a vida do pequeno Alfie Evans, um menino de apenas 23 meses que permanece em estado semi-vegetativo devido a uma condição neurológica degenerativa desconhecida.

Mesmo após as exortações do Papa Francisco e da concessão da nacionalidade italiana para o tratamento médico nesse país, Hayden insistiu em favorecer o hospital britânico onde está Alfie, o Alder Hey, para que o seu suporte vital seja desconectado.

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Os médicos responsáveis ?? lhe retiraram o suporte vital no dia 23 de abril à noite. Entretanto, em vez de perder a vida, o pequeno começou a respirar por si mesmo, obrigando os médicos a conectarem novamente o respirador artificial cerca de nove horas depois.

O Bar Lesbian and Gay Group (BLAGG), grupo ativista homossexual britânico, parabenizou Hayden por aceder ao Supremo Tribunal, e o descreveu como um de seus membros.

“Temos o grande prazer de parabenizar Anthony Hayden”, indicou a plataforma gay, em um texto intitulado “Membro do BLAGG nomeado para o Supremo Tribunal”.

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Hayden também está entre os autores do livro “Crianças e famílias do mesmo sexo: um manual legal”.

De acordo com a sua descrição no site da Amazon, este livro apresenta profissionais “que oferecem conselhos e apoio aos casais homossexuais”.

Uma nova tentativa de apelar a decisão de Hayden e de levar Alfie Evans para a Itália foi rejeitada no dia 25 de abril pelo juiz Andrew McFarlane.

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