Em um discurso pronunciado ante os amigos e colaboradores ingleses da organização Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o sacerdote sudanês Todo Logworo afirmou o martírio é ainda o mais alto preço a pagar” embora no Sudão se vive a tão almejada paz entre o norte e o sul.

Na sede de Liverpool da AIS, o sacerdote assinalou que “o martírio é real”. Os cristãos desse país africano se enfrentam a um dilema: Sucumbir à tentação de ficar calados ou ter o valor de “gritar sua fé em defesa da liberdade religiosa”.
O presbítero, que perdeu uma perna faz 20 anos durante o conflito ao norte do Sudão, manifestou que existem muitos problemas para os cristãos no país: A demolição de igrejas, as dificuldades para conseguir trabalho, as pressões que suportam por parte dos muçulmanos para usar vestimenta própria deste culto e os castigos que suportam por ser encontrados com álcool.

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Do mesmo modo, aplaudiu o trabalho dos bispos do país liderados pelo Arcebispo de Karthoum, Cardeal Gabriel Zubeir Wako, quem tem o valor de defender os direitos humanos, a dignidade do indivíduo, a igualdade e a justiça. Estamos orgulhosos deles porque são verdadeiros líderes”. “A política e a religião são inseparáveis no Sudão. Com o Islã como religião do Estado é um tempo de temor para ser católico”, adicionou.