O Papa Francisco reconheceu sentir-se preocupado e triste com o aumento da violência na Terra Santa e no Oriente Médio.

No final da Audiência Geral na manhã de hoje, o Santo Padre pronunciou uma mensagem na qual assinalou: “Estou muito preocupado e triste com o aumento da tensão na Terra Santa e no Oriente Médio e com a espiral de violência que afasta sempre mais do caminho da paz, do diálogo e das negociações”.

“Expresso a minha grande dor pelos mortos e os feridos e estou próximo com a oração e o afeto a todos os que sofrem. Reitero que o uso da violência jamais leva à paz. Guerra chama guerra, violência chama violência”.

Do mesmo modo, convidou “todas as partes em causa e a comunidade internacional a renovar o empenho para que prevaleçam o diálogo, a justiça e a paz”.

Depois de rezar uma Ave Maria, o Papa exclamou: “Que Deus tenha piedade de nós”.

O Santo Padre expressou a sua solidariedade aos mortos e feridos nos violentos confrontos ocorridos nesta semana na Faixa de Gaza, na Palestina, entre os manifestantes palestinos e os soldados israelenses.

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Na segunda-feira, 14 de maio, cerca de 60 palestinos morreram e outros 2 mil ficaram feridos depois que o exército israelense abriu fogo contra manifestantes que protestavam de forma violenta devido à transferência da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém.

Este acontecimento, que os palestinos consideram ofensivo, pois reclamam Jerusalém como a capital do futuro Estado Palestino, também coincidiu com as celebrações dos 70 anos da criação do Estado de Israel.

Embora Israel tenha transferido todas as suas instituições políticas à cidade de Jerusalém em 1967, na qual se anexa a cidade até então sob a soberania jordaniana, a comunidade internacional só reconhece Tel Aviv como a sua capital. De fato, até a transferência da embaixada dos Estados Unidos a Jerusalém, todas as embaixadas internacionais estavam em Tel Aviv.

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