SANTIAGO, 23 de mai de 2018 às 18:00
O Vicariato para o Clero da Arquidiocese de Santiago (Chile) lamentou o violento assalto sofrido pela família de um diácono permanente em 21 de maio, que ocasionou a morte da sua esposa e deixou o diácono e o seu filho em um grave estado de saúde.
Na manhã do último dia 21, um desconhecido ingressou na casa localizada no distrito de La Reina. Ao entrar, encontrou o casal dormindo.
Bernardo Quiroga (67), diácono permanente da paróquia de São Carlos Borromeu, e a sua esposa Carmen Gómez (63) se dirigiram ao quarto de Francisco, seu filho de 30 anos, para protegê-lo, pois estava com problemas de saúde. O delinquente os atacou com uma arma perfurocortante.
Logo depois do ataque brutal, a mulher faleceu no local e o filho e o diácono foram levados a um serviço de urgência, devido aos graves ferimentos.
O criminoso fugiu no carro da família, mas a polícia conseguiu prendê-lo. Agora, está sendo realizada a investigação.
O Bispo Auxiliar de Santiago e Vigário para o Clero, Dom Galo Fernández, comunicou a “profunda dor” causada pela notícia e convidou a comunidade diaconal a se unir em oração.
O Arcebispo de Santiago, Cardeal Ricardo Ezzati, visitou Bernardo Quiroga à tarde, para saber a respeito do seu estado de saúde e incentivá-lo em sua recuperação.
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Depois da visita, manifestou que se deve “superar essa espiral de violência, devemos procurar com todos os meios saídas que sejam humanizadas, pois as pessoas não podem viver com medo de serem assaltadas ou de viverem situações de dor como esta”.
Cabe ressaltar que o Direito Canônico determina que um diácono permanente pode ser um homem casado que se ordena ao ministério da palavra, da liturgia e da caridade.
Além disso, existe o grau de diácono que é o passo antes da ordenação sacerdotal. Eles podem batizar, pregar e distribuir a comunhão, mas não podem celebrar a Missa, consagrar nem atender confissão.
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— ACI Digital (@acidigital) 27 de abril de 2017