Sandro Magister, vaticanista do semanário italiano L'Espresso, assinala esta sexta-feira em sua coluna que os chamados "direitos reprodutivos" converteram-se em uma fonte de crescente tensão entre o Vaticano e a Organização de Nações Unidas (ONU), além da União Européia (UE).

A Santa Sé tem representantes permanentes na  ONU e  a União Européia, "entretanto -diz Magister-  a Igreja Católica é freqüentemente tratada lá como o inimigo número um".

"O é enquanto religião monoteísta, e como tal, considerada geradora de intolerância", explica o vaticanista; mas assinala que o é especialmente  por opor-se "àquela filosofia dos ‘direitos reprodutivos’ que é o verbo indiscutível da ONU  e da UE em matéria de família e procriação".

A natureza ferozmente anti-natalista de ambas as organizações, conforme explica Magister, foi evidenciada recentemente em um livro publicado na Itália titulado “Contra o Cristianismo. A ONU e a União Européia como nova ideologia”. As autoras são as italianas Eugenia Roccella e Lucetta Scaraffia.

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Rocella, conforme explica Magister, é uma intelectual não católica que é além disso "uma expoente relevante dos movimentos feministas", enquanto que Scaraffia é professora de história contemporânea na Universidade  La Sapienza de Roma.

Em sua coluna, Magister comenta o conteúdo do livro; e entre outras coisas assinala que Roccella e Scaraffia "destacam a raiz da nova ideologia na 'separação entre sexualidade e procriação'  cuja conseqüência vai 'mais à frente do aborto’, no retorno estridente da eugenésia”.

O artigo completo de Magister pode ler-se em inglês em: www.chiesa.espressonline.it/index.jsp?eng=y