REDAÇÃO CENTRAL, 4 de jun de 2018 às 18:00
Pe. Samuel Bonilla, conhecido nas redes sociais como o “Padre Sam”, respondeu em um vídeo a inquietude sobre a existência ou não do diabo.
O sacerdote explicou que a palavra “diabo” vem do grego “e significa caluniador”. Assinalou ainda que, “no Antigo Testamento, sobretudo, o diabo é chamado de Satanás”.
“No Novo Testamento, o nome mais conhecido é ‘diabo’”, disse e destacou que, “em Mateus 4,8-10, menciona-se que o diabo tenta Jesus no deserto”.
O sacerdote destacou que nas Sagradas Escrituras “há muitos outros nomes: Lúcifer, Belzebu, Belial” e “também há títulos com os quais se denomina o diabo, por exemplo: maligno, tentador, príncipe deste mundo, deus deste século, acusador dos irmãos”.
A respeito da origem do diabo, Padre Sam recordou que, como a Igreja ensina e se lê no Novo Testamento, “Deus não criou o diabo, criou os anjos, mas em algum momento alguns anjos se rebelaram contra Deus”.
“Nesse momento, muitos decidem ser aquilo para que foram criados, para louvar a Deus. Mas outros se rebelam pela soberba e não querem louvar a Deus, querem tomar o lugar de Deus”, disse.
“Foi assim que nasceu o diabo e foi jogado no inferno” junto com os seus capangas, assinalou.
Citando dos números 391 ao 395 do Catecismo da Igreja Católica, Padre Sam recordou que os demônios “foram por Deus criados naturalmente bons; mas eles, por si, é que se fizeram maus”.
“Esta decisão é irrevogável, porque eles são seres espirituais, não temporais, suas decisões têm repercussões eternas”, indicou.
Padre Sam assinalou que, por ser um anjo, o diabo “é superior a nós, à nossa natureza humana, ele tem uma natureza espiritual”.
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Por isso, incentivou “a não brincar com o diabo”.
Entretanto, explicou, “o poder do diabo não é infinito, porque o diabo é uma criatura”, e destacou que os cristãos “somos filhos de Deus, que é todo-poderoso”.
Além disso, o sacerdote recordou que “aqueles que estão mais próximos de Deus, ou se esforçam para estar perto de Deus” são perseguidos “com mais insistência” pelo diabo.
“Houve muitos santos que tiveram um combate direto com o diabo: São Francisco de Assis, Teresa de Ávila, São João da Cruz, Catarina de Sena, São João Maria Vianney e Padre Pio”, indicou.
O sacerdote advertiu que “uma das táticas preferidas do diabo é fazer a pessoa acreditar que ele não existe, que ele é um simples símbolo ou uma ideia, uma invenção do homem”.
Entretanto, sublinhou, “o diabo não é um mito” e “devemos combatê-lo”.
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— ACI Digital (@acidigital) 6 de julho de 2017