NOVA IORQUE, 10 de jul de 2005 às 13:52
Em um artigo publicado no New York Time, o Arcebispo de Viena, Cardeal Christof Schonborn, assinalou que a teoria neo darwinista, que afirma que na evolução não existe “intuito inteligente” detrás da criação, é incompatível com a fé da Igreja Católica e entra em conflito com a natureza mesma.
O Arcebispo de Viena recordou que, embora o Papa João Paulo II aceitava a teoria da evolução “como algo mais que uma hipótese”, precisou que “a Igreja Católica, ao lhe deixar à ciência muitos detalhe sobre a história da vida na terra, afirma que à luz da razão o homem pode discernir o propósito da criação, incluído o mundo das coisas viventes”.
O Cardeal recordou que esta abertura do falecido Pontífice à teoria darwinista do evolucionismo não significa que “essa porta tenha servido para alinhar a fé cristã com o dogma neo dawiniano”,
“Qualquer sistema de pensamento, –prossegue– que negue ou procure outras explicações distintas à idéia do intuito inteligente na biologia, é uma ideologia, não é ciência”.
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Deste modo citou as palavras do João Paulo II em uma audiência geral em que o falecido Pontífice ressaltou que “todas as observações referentes ao desenvolvimento da vida levam a uma conclusão similar. A evolução dos seres viventes, a quem a ciência estuda e de quem se busca conhecer seus mecanismos, apresenta uma finalidade interna que
Do mesmo modo o Cardeal se referiu ao abuso mundial de uma carta que João Paulo II publicasse em 1996 sobre o evolucionismo. “A carta não pode ser lida como a aprovação de todas as teorias do evolucionismo, incluindo as teorias neo-darwinianas que explicitamente negam a divina providência como protagonista no desenvolvimento da vida no universo”, advertiu.
O Arcebispo de Viena ratificou que, por anos, a Igreja não cessou na defesa das verdades de fé dada pelo Jesus Cristo”. Também destacou que as teorias científicas dos neo-darwinistas são simplesmente uma maneira “de evitar a tremenda evidência existente que a ciência moderna encontrou sobre a existência de um intuito inteligente detrás da criação”.
Finalmente o Cardeal recordou que,