O novo presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, fez o juramento no dia 2 de junho diante da Constituição e na presença do rei Felipe VI, mas sem crucifixo nem Bíblia, algo sem precedentes na história democrática moderna do país.

A decisão de Sánchez, permitida desde 2014, quando assumiu como novo rei Felipe VI, causou polêmica nas redes.

Enquanto alguns parabenizaram Sánchez por não jurar ante símbolos religiosos porque a Espanha é um estado aconfessional, outros assinalaram a incoerência do novo presidente espanhol que chegou a saudar o Ramadã islâmico.

“Pedro Sánchez fez o seu juramento sem a Bíblia, mas com o apoio dos populistas de Villa tinaja, golpistas e terroristas”, escreveu o usuário Daniel Sanz no Twitter.

“Pedro Sánchez não quis fazer o juramento com uma Bíblia e um crucifixo para não cometer um pecado de perjúrio?”, questionou o usuário Rafael Gaidovar.

Gabriel Rubio disse: “Eu agradeço a Pedro Sánchez pelo gesto de não jurar em falso sobre a Bíblia”.

Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), tomou posse após uma moção de censura contra Mariano Rajoy, do Partido Popular, pelas denúncias públicas de corrupção no grupo político.

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Entre os votos que ajudaram Sánchez a assumir o governo estão os de Podemos e Bildu, de ligações com o grupo terrorista basco ETA.

O PSOE volta ao poder na Espanha após 7 anos, depois que José Luis Rodríguez Zapatero governou o país entre 2004 e 2011.

Durante o governo de Rodríguez Zapatero, entrou em vigor a modificação da lei do aborto, que permite que menores de 16 anos, sem o consentimento de seus pais, possam abortar.

Também durante o último governo do PSOE foi aprovado o casamento gay, o divórcio expresso e o curso de Educação para a Cidadania, uma matéria para estudantes que incluía a ideologia de gênero, com propostas consideradas pela plataforma espanhola HazteOir.org como “invasivas, doutrinárias e totalitárias”.

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