A Diocese de Penonomé (Panamá) se pronunciou sobre o caso de uma imagem da Virgem de Fátima em cujo rosto havia uma substância vermelha e que alguns fiéis acreditaram que era um “milagre” ao pensar que se tratava de sangue.

O fato foi relatado em 13 de maio, quando os moradores da comunidade de Toabré realizaram uma procissão com a imagem mariana. Segundo indicaram, uma criança viu uma substância vermelha que saiu da testa, do nariz e dos lábios da escultura.

Os fiéis levaram a imagem à capela e limparam o seu rosto; entretanto, a substância continuava nos lábios e alguns acreditavam que era um “milagre”.

Em 30 de maio, a Diocese de Penonomé pediu aos fiéis “muita prudência, pois não é tão simples afirmar ou negar uma manifestação especial da Virgem Maria”.

Nesse sentido, indicaram que seria realizada uma investigação “segundo os meios autorizados pela Igreja”. “Independente do resultado, devemos ter o compromisso de aperfeiçoar o nosso batismo renovando a nossa fé em Deus Uno e Trino”, assim como “a devoção a Nossa Mãe Santíssima, como o caminho que nos leva a Jesus Cristo”, convidou a Diocese.

Depois de aproximadamente um mês, na terça-feira, 26 de junho, a Diocese informou em outro comunicado que a substância no rosto da imagem não é sangue.

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“Este comunicado informa que as amostras colhidas da Virgem de Fátima da capela de Toabré, amostra do dedo anular e da boca foram negativas, não era sangue, não foram observadas células sanguíneas (eritrócitos) em nenhuma das amostras colhidas. A metodologia utilizada: esfregaço (mancha panóptica) e relativo ColoScreen (peróxido de hidrogênio)”, relatou, citando o resultado da investigação.

No comunicado, assinado pelo Bispo local, Dom Edgardo Cedeño, a Diocese incentivou os fiéis a “manter viva a sua fé, a prática da oração, tal como foi solicitado em diversas aparições marianas”.

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