MADRI, 5 de jul de 2018 às 19:00
O Papa Francisco reconheceu as virtudes heroicas de Alexia González-Barros, que morreu aos 14 anos, depois de descobrir um tumor maligno que a deixou paralítica em pouco tempo.
Pelo reconhecimento das virtudes heroicas, é nomeada Venerável, este é o primeiro passo para a beatificação e posterior canonização.
Alexia González-Barros nasceu em Madri (Espanha) em 1971, era a filha mais nova de sete irmãos, dos quais dois morreram antes de nascer. Seus pais, Francisco e Moncha, eram supernumerários do Opus Dei.
Em fevereiro de 1985, foi diagnosticada com um tumor maligno que a deixou paralítica em pouco tempo. Morreu em dezembro do mesmo ano, apenas dez meses após ser diagnosticada, na Clínica da Universidade de Navarra, em Pamplona (Espanha).
Durante a sua doença, a jovem ofereceu o seu sofrimento pela Igreja e pelo Papa. Diversas biografias destacam a sua fortaleza, paz e alegria, apesar das fortes dores que sofria.
Os seus familiares declararam em diversas ocasiões que suas últimas palavras foram: “Jesus, que eu faça sempre o que Tu queiras”.
Sua causa da beatificação começou na Arquidiocese de Madri em 1993 e foi enviada a Roma em junho do mesmo ano.
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Para que uma venerável seja beatificada, é necessário o reconhecimento de um milagre que tenha sido realizado através da sua intercessão.
A vida de Alexia foi contada em um documentário lançado em 2011. Também no ano de 2008, estreou o filme ‘Camino’, o qual mostrava de forma caricaturesca e insultante acontecimentos muito semelhantes aos da vida e da morte de Alexia.
A família pediu ao diretor do filme que retirasse a menção realizada no filme a Alexia e se mostrou sempre em desacordo com o tratamento dos fatos que são relatados no filme, assegurando que não correspondem em nenhum momento à realidade.
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— ACI Digital (@acidigital) 5 de maio de 2017