Buenos Aires, 19 de jul de 2018 às 17:00
"Apoiamos a defesa da dignidade de cada pessoa ante várias formas de escravidão e descarte", afirmou a Junta Diretiva da Conferência Argentina de Religiosas e Religiosos (Confar) diante do debate do projeto do aborto.
Com a declaração emitida em 16 de julho, a Confar adere a mensagem entregue pelos Bispos da Argentina durante a Missa de consagração à Virgem de Luján, padroeira do país, em 8 de julho.
"Nós nos sentimos pessoas muito amadas, pensadas por Deus com amor desde toda a eternidade, com uma missão, um projeto que vamos descobrindo e construindo em nosso caminho diário", manifestou a Confar.
"Por isso, mais uma vez, expressamos com grande esperança que cada vida tem um valor infinito aos olhos do Pai, é um presente de sua Bondade", acrescentou.
"Como Maria, que 'saiu apressadamente à casa de sua prima Isabel' levando a Vida em seu ventre, nós também, como Vida Consagrada, cuidemos de nossa vida, da vida dos nossos irmãos, defendamos e sejamos seus servos".
"Cantemos alegremente com Ela o Magnificat, pelas obras maravilhosas que Deus Amor faz em nossas vidas e na vida de tantos irmãos que se abrem com uma atitude de hospitalidade para acolhê-la em seus corações".
Ao concluir a mensagem, incentivaram a rezar com a oração de consagração do povo argentino à Virgem de Luján:
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Mãe de Luján,
Teu Filho, nosso Amado Senhor,
nos entregou a sua Vida para que todos nós tenhamos Vida em abundância,
concede-nos um espírito confiante, perseverante e cheio de coragem
para ser seus discípulos-missionários e defender a vida de cada pessoa,
desde a sua concepção até a morte natural,
defendê-la sempre e em todas as circunstâncias
e que possamos fazê-lo com clareza, firmeza e paixão até o fim dos tempos,
quando o Senhor Jesus julgue todas as Nações no Amor.
Amém.
O projeto de legalização do aborto foi aprovado em 14 de junho na Câmara dos Deputados e começou a ser discutido no Senado no dia 3 de julho.
O documento permitiria o aborto livre até a 14ª semana de gestação e até os nove meses de gravidez em casos de violação, de risco à saúde da mãe e inviabilidade do feto.
Confira também:
Jornalista critica silêncio da mídia ante multitudinária Missa pela Vida na Argentina.https://t.co/t00yDLJX0T
— ACI Digital (@acidigital) 14 de julho de 2018