LONDRES, 24 de jul de 2018 às 11:05
Um grupo pró-vida da Grã Bretanha foi expulso de uma feira comunitária no domingo depois que o governo local afirmou que a exibição de imagens de nascituros era “inapropriada”.
A organização afetada, Life, agora está considerando empreender ações legais pela "expulsão autoritária e discriminatória" ocorrida no domingo, 22 de julho, no evento de Lambeth Country Show, em Londres.
‘Life News’ indicou que cerca de 150 mil pessoas vão anualmente à feira, que é "anunciada como o maior festival gratuito e orientado à família de Londres".
Em um comunicado, o grupo pró-vida disse que havia solicitado um stand na feira desde janeiro 2018.
"Depois de enviar informação e fotos sobre a aparência do estande e a informação que se proporcionaria, foi recebida aprovação dos organizadores da feira e pagou-se a taxa", indicaram.
O estande incluía fotografias de bebês no ventre, réplicas de nascituros de plástico e informações sobre a gravidez. Também indicaram que o objetivo era falar sobre a vida e os serviços de apoio, não sobre o aborto.
"Nada que estava no nosso posto era ofensivo. Havia figuras de fetos de verdade e fotos de bebês nascituros em diferentes fases de gestação e que podem ser vistos em qualquer site de gravidez, incluindo o Serviço Nacional de Saúde", disse Anne Scanlan, diretora de educação de Life.
O grupo indicou que no sábado, 21 de julho, muitas pessoas responderam positivamente à informação proporcionada. Entretanto, durante a noite alguns participantes os agrediram verbalmente devido a sua postura pró-vida.
Quando a equipe de Life e os voluntários voltaram no domingo de manhã, o estande havia sido demolido. Os organizadores da feira pediram desculpas e disseram que o Conselho de Lambeth tomou a decisão de retirá-lo, porque ia "contra os valores".
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Ed Davie, membro do Conselho de Lambeth, disse que a posição pró-vida não estava na lista aprovada de expositores. Entretanto, os organizadores de Life negaram, acrescentando que têm a documentação para provar isso.
"A nossa mensagem em Life é entregue de maneira compassiva e afetuosa. Os conselhos que tentam fechar e silenciar organizações pró-vida como Life devem reconhecer que estão prejudicando as mulheres em crise que podem precisar da nossa ajuda", disse Scanlan.
Também lamentou que o Conselho não lhes permita "educar as pessoas sobre a vida no ventre".
“Segundo os relatórios, o Conselho de Lambeth disse que estamos contra os seus valores. Estamos curiosos para saber quais são estes valores e esperamos ouvir uma explicação mais completa e detalhada, assim como um pedido de desculpas do conselho pela angustia causada aos nossos funcionários de Life e aos nossos voluntários”, concluiu Scanlan.
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— ACI Digital (@acidigital) 3 de maio de 2018