BUENOS AIRES, 13 de jul de 2005 às 17:24
A agência Notivida denunciou a designação de uma militante abortista como representante do país no Comitê de Seguimento da Convenção para Erradicar a Violência contra a Mulher, também conhecida como Belem do Pará.
Esta é “a convenção internacional ‘Top’ do feminismo abortista americano já que, entre outras coisas, introduziu na legislação regional o conceito de gênero”.
“A função específica das ‘peritas’ do Belem do Pará será receber e avaliar ‘tecnicamente’ os Relatórios dos Estados Parte e emitir recomendações. Vale dizer, ao redor de 30 ‘peritas’ exame periodicamente aos Estados Parte –quase todos os membros da OEA à exceção do Canadá, Estados Unidos e Jamaica- em matéria de violência contra a mulher. Como na Convenção de Eliminação de Toda Forma de Discriminação da Mulher (CEDAW) os membros do Comitê são designados pelos estados mas desempenham suas funções a título pessoal”.
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O governo argentino escolheu à advogada Susana Chiarotti Boero, coordenadora regional do Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), para conformar este comitê.
Notivida já tinha advertido sobre o lobby feminista para monopolizar esta nova instância e assinalou que “de não mediar nos Estados Parte uma decidida ação pro-vista o neocomitê será anti-vida”.
A agência adicionou que “é freqüente encontrar nos discursos da Chiarotti alusões à Igreja, a que lhe reprova alentar a ‘hipocrisia’ que impede a promoção da agenda feminista. Recordemos além que CLADEM acudiu, em 30 de novembro de 2001, ao Comitê de Seguimento da CEDAW denunciando à Conferência Episcopal Argentina por aceitar a proposta de alguns senadores de ratificar o Protocolo Opcional da Convenção lhe acrescentando uma declaração interpretativa para preservar o direito à vida”.