CALI, 15 de jul de 2005 às 12:25
O Bispo de Buenaventura, Dom Héctor Epalza Quintero declarou, a raiz do assassinato de sete pessoas, que sua diocese sofre o ataque de “forças escuras” como a presença de Auto-defesas Unidas da Colômbia (AUC), a guerrilha e o narcotráfico, que pretendem apoderar-se deste porto colombiano.
O Bispo declarou ao jornal O País que “essas são as três forças do mal, as mais graves que querem apoderar-se deste corredor do Pacífico”.
O Prelado informou que no último ano aumentaram as cifras de mortes violentas, superando a cifra de 395 assassinatos perpetrados no ano 2004.
Dom Epalza advertiu que as ameaças também “cobrem a alguns dos sacerdotes” e pediu aos que infundem este “terrorismo psicológico” a sacerdotes, religiosas e fiéis, deixar “essa arma pouco nobre que faz que Buenaventura esteja como está”.
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Também recordou que os católicos, “como seguidores de Cristo, estamos anunciando o evangelho da vida, da pessoa humana, da reconciliação”.
“Não podemos ter medo”
O Bispo de buenaventura chamou os habitantes a “não ter medo” e acolher-se às palavras de Jesus, citando ao Papa Bento XVI, e ter “valentia para ser testemunhas em meio deste caos de nosso litoral Pacífico”.
Convidou a confiar na intercessão de São Boaventura, padroeiro do povo, para que “nos salve desta violência” e espera que a festa patronal seja ocasião para crescer no amor, no respeito das relações e que cada habitante se “converta em instrumento de paz e convivência pacífica”.