O Papa Francisco advertiu, durante a Audiência Geral na manhã de hoje, contra a escravidão do egocentrismo que separa as pessoas e impede de receber a misericórdia de Deus.

Durante a catequese, o Santo Padre criticou o "ego" que limita a liberdade, pois nos impede de pensar no nosso próximo e abrir-nos à misericórdia de Deus.

Esse ego, explicou Francisco, mostra as paixões humanas: “o guloso, o lascivo, o avarento, o zangado, o irascível, o invejoso, o preguiçoso, o soberbo, e assim por diante, são escravos de seus vícios, que os tiranizam e os atormentam”.

O Papa também disse: “Não há trégua para o guloso, porque a gula é a hipocrisia do estômago, que nos faz acreditar que está vazio. O estômago hipócrita nos faz gulosos, somos escravos do estômago hipócrita”.

Do mesmo modo, “não há trégua para o guloso nem para os lascivos que devem viver de prazer”. Por outro lado, “a ânsia de possuir destrói o avarento, sempre acumulando dinheiro, fazendo mal aos outros”.  Além disso, “o fogo da ira e o caruncho da inveja arruínam as relações”.

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“Os escritores, continuou, dizem que a inveja deixa amarelo o corpo e a alma, como quando uma pessoa tem hepatite fica amarela, os invejosos tem amarela a alma, porque nunca podem ter o frescor da saúde da alma. A inveja destrói. A preguiça que evita qualquer esforço torna incapazes de viver”

“O egocentrismo soberbo escava um fosso profundo entre si e os outros”, concluiu.

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