NIAMEY, 19 de set de 2018 às 18:30
Um grupo de supostos terroristas muçulmanos sequestrou o missionário italiano Pe. Pier Luigi Maccalli na madrugada do dia 18 de setembro em Níger, na África Ocidental.
Pe. Maccalli pertence à Sociedade das Missões Africanas (SMA) e trabalhava na paróquia de Bomoanga, na Arquidiocese de Niamey.
A missão da SMA está localizada a 125 quilômetros de Niamey, a capital do Níger, e próxima à fronteira com Burkina Faso.
Segundo informações do site da SMA, os sequestradores chegaram à casa onde vivem os missionários e atiram para cima.
Eles roubaram o computador e o celular de Pe. Maccalli e o colocaram em uma moto. Em seguida saquearam uma paróquia vizinha e a casa das religiosas do mesmo instituto missionário, mas elas conseguiram fugir.
Depois, os supostos terroristas islâmicos se dirigiram a uma zona coberta de vegetação, perto da fronteira com Burkina Faso.
A agência vaticana Fides informou que Pe. Maccalli tinha regressado há uma semana de um período de descanso na Itália.
O sacerdote organizava atividades de evangelização e promoção humana, como formação para jovens agricultores e luta contra a pobreza.
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Além disso, contrastou práticas relacionadas com as culturais tradicionais, incluindo a circuncisão e excisão das meninas, o que causou certa hostilidade e que, segundo fontes locais, teriam provocado o sequestro.
Um sacerdote missionário em Niamey identificado como Pe. Mauro Armanino disse à Fides que “há alguns meses, a área está em um estado de emergência devido à presença de terroristas do Mali e Burkina Faso".
Pe. Armanino indicou à agência SIR que o ministro das Relações Exteriores da Itália, Enzo Moavero Milanesi, está acompanhando o caso do sequestro de Pe. Maccalli.
A SMA celebrou uma Missa no dia 18 de setembro para pedir pela sua libertação.
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— ACI Digital (@acidigital) 24 de julho de 2018