MINNESOTA, 19 de jul de 2005 às 13:26
O número de abortos no estado de Minnesota desceu durante este ultimo ano, como conseqüência da aprovação de uma lei que obriga às mulheres que decidem abortar, receba informação sobre o procedimento e espere 24 horas logo depois de ter tomado a decisão.
A norma, chamada “Direito das mulheres a saber”, exige que cada mulher grávida receba informação específica de seu médico antes de submeter-se a um aborto–risco, fase da gestação, dor para o menino que leva no ventre de produzir o aborto, cobertura subsidiada para o parto e para os cuidados pre-natal e natal; e leis de apoio aos meninos– e que espere 24 horas para submeter-se ao procedimento.
O número de abortos em 2004 desceu a 13 mil e 788, o nível mais baixo desde 1975, ano em que o Departamento de Saúde do estado começasse a fazer públicas as cifras deste crime legal.
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O número de abortos veio em descida desde 1980, quando alcançou seu pico máximo de 19 mil abortos. A curva em descida mostra uma tendência que também se aprecia a nível nacional e isso também transcendeu a níveis demográficos: A taxa de abortos entre mulheres que estão em idade de ficar grávidas –entre 15 e 44 anos– também mostrou um claro baixão..
O Departamento de Saúde informou durante os cinco últimos anos sobre a quantidade de mulheres que decidem terminar com a vida do menino que levam em seu seio. Pela primeira vez, este ano, o relatório do Departamento de Saúde também incluiu o número de mulheres –15 mil e 859– que se contataram com médicos e obtiveram uma adequada informação sobre o aborto. Com essa cifra se pode calcular um número que é debatido fervorosamente: Umas duas mil mulheres teriam abortado sem receber a informação a que têm direito de acordo a esta nova lei, durante o último ano.
Para distintos grupos pro-vista, o período de 24 horas, da lei aprovada em julho de 2003, permite que algumas mulheres troquem de opinião e já não se submetam a um aborto. Enquanto que para os abortistas, faz falta maior quantidade de dados que relacionem esta queda nos abortos com a mencionada lei.