LONDRES, 28 de set de 2018 às 14:30
Líderes pró-vida saudaram a decisão do ministro do Interior do Reino Unido, Sajid Javid, de rejeitar o pedido para criar áreas de segurança em torno das clínicas de aborto, e com isso os ativistas que defendem a vida dos nascituros poderão continuar realizando seus protestos e vigílias pacíficas.
A decisão de Javid se deu no último dia 13 de setembro e descreveu os protestos, que alguns pretendiam eliminar, como “pacíficos e tranquilos”.
O funcionário explicou que em 2017 foram registrados “relativamente poucas atividades agressivas” e destacou que ocorreram protestos pacíficos só em 36 dos 363 hospitais e clínicas da Inglaterra e do País de Gales onde são praticados abortos.
O Bispo Auxiliar de Westminster, Dom John Sherrinton, saudou a decisão de Javid no último dia 17 de setembro.
“Não deveria ser necessário limitar a liberdade dos indivíduos ou grupos que expressam suas opiniões, exceto quando possam causar grave dano a outros ou sejam uma ameaça à ordem pública”, indicou o Prelado.
“A liberdade de reunião e de expressão, para manifestar uma preocupação pelo bem da mãe e do nascituro, é um aspecto importante do bem comum que envolve o cuidado pelos nascituros, que acreditamos devem ser protegidos de qualquer dano”, acrescentou.
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Dr. John Edwards, do grupo pró-vida Nottingham 40 Days foi Life, disse que compartilha da declaração do Bispo e que, “como destacou Sajid Javid, a polícia já tem as faculdades para prevenir qualquer conduta abusiva”. “A polícia de Nottingham assinalou constantemente que nossa vigília de oração sempre foi completamente pacífica e respeitosa”, afirmou.
A decisão de rejeitar as áreas de segurança em torno de clínicas de aborto se deu após uma corte ter estabelecido um perímetro na zona oeste de Londres, onde se localiza um desses centros da organização Marie Stop.
A ordem da corte assinala que não pode haver protestos pacíficos pró-vida, inclusive orações, em um raio de 100 metros ao redor da clínica. Dois ativistas pró-vida estão trabalhando para apelar da decisão.
Confira também:
Suprema Corte mantém proibição de rezar em frente à clínica de aborto na Inglaterra https://t.co/99McBbn8Vi
— ACI Digital (@acidigital) 3 de julho de 2018