O Halleluya Rio 2018 alcançou 10 mil pessoas nos três dias de evento no último fim de semana, com novidades na programação que atraíram muitos jovens, como a Batalha do Passinho e o Espaço Adventure.

O palco montado nos Arcos da Lapa recebeu nove atrações de 28 a 30 de setembro e, além disso, houve uma programação paralela em outros quatro ambientes: Espaço Adventure, Espaço Kids, Batalha do Passinho e Espaço da Misericórdia.

O Halleluya, promovido pela Comunidade Católica Shalom, contou ainda com Catequeses pela manhã na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro.

Neste ano, um dos pontos fortes do evento, segundo os organizadores, foi a Batalha do Passinho, um tipo de desafio público de um estilo de dança que surgiu nas favelas cariocas. Essa novidade da programação, contam, alcançou muitos jovens da periferia do Rio de Janeiro.

“A experiência com Deus e o testemunho deles emocionou muitos missionários que serviram no evento”, sublinharam os organizadores.

No domingo, 30 de setembro, os melhores dancers foram premiados e se apresentaram no palco do Halleluya.

Outro atrativo para a evangelização dos jovens que passaram pela Lapa foi o Espaço Adventure. Com pista de skate e competição, o local surpreendeu muitas pessoas, de acordo com a coordenadora Ana Carolina Santos.

“Vimos públicos que não seriam atraídos pelos shows do Halleluya. Algumas pessoas foram surpreendidas porque não esperavam um espaço desses em um evento religioso. Algumas pessoas entraram aqui e só depois descobriram que era um evento religioso”, afirmou.

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Considerado o “coração do Halleluya”, o Espaço da Misericórdia também contou com muitos participantes que puderam ter uma experiência com Deus. Foram realizadas 364 confissões e quase 200 orações e aconselhamentos. 

Além disso, o evento também foi marcado pela solidariedade. A ação social contou com apoio de instituições da Arquidiocese do Rio de Janeiro para a distribuição de roupas e alimentos à população em situação de rua.

O trabalho envolveu ainda  triagem e acolhida para usuários de drogas que desejaram fazer tratamento em clínicas especializadas.

“Na Lapa, encontramos muitos moradores de rua que estão vulneráveis, com sua dignidade ferida, seja por viverem a realidade das drogas, seja porque sofreram algum tipo de violência. Essas pessoas são acolhidas no evento em um trabalho que chamamos promoção humana, que visa restaurar a dignidade deles”, explicou a responsável pela Promoção Humana Shalom, Aline Ciliprandi.

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