O Vaticano convidou a participar da conferência internacional “A gestão de um bem comum: o acesso à água potável para todos”, que acontecerá no próximo dia 8 de novembro, em Roma.

O evento é patrocinado pela Pontifícia Universidade Urbaniana e promovido pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, em colaboração com as embaixadas de França, Itália, México e Estados Unidos, acreditadas ante a Santa Sé.

Em um comunicado publicado neste dia 11 de outubro pela Santa Sé, explicou-se que o objetivo é “reafirmar a necessidade absoluta e urgente de um compromisso geral para garantir a todos e em qualquer situação o acesso à água potável, e expressar a preocupação da Igreja pelo sofrimento e o mal-estar dos que estão excluídos do desfrute deste bem fundamental”.

“Como reiterou o Santo Padre na mensagem para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação em 2018, de fato, ‘o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal’”, continua o texto.

O Vaticano também recordou que este tema “é um dos objetivos estabelecidos pelas Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável ao qual se deveria chegar em 20130, assim como um tema crucial para a Região Pan-amazônica à qual estará dedicada a próxima Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos, programada para outubro de 2019”.

No evento de 8 de novembro, será abordado um enfoque multidisciplinar com representantes de instituições eclesiais e não eclesiais, especialistas em ciências ambientais e sociais, representantes do mundo acadêmico e expoentes das grades religiões.

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Por parte da Igreja, participarão, entre outros, o Cardeal Peter Turkson e Mons. Bruno-Marie Duffé, respectivamente Prefeito e Secretário do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.

Na conferência também serão abordados “os testemunhos dos países que mais sofrem a falta de água potável” e o tema “do ponto de vista do direito internacional, da contaminação e de suas consequências para a saúde que afetam as estruturas sanitárias dos países em desenvolvimento”.

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