O Arcebispo de Boston, Dom Sean O'Malley, expressou sua “profunda tristeza” pela aprovação de  “matrimônios homossexuais” no estado de Massachusetts e pediu aos católicos “não reagir com críticas ou amargura contra nenhum tipo de pessoas” pois “a caridade deve ser nossa marca como pessoas de Deus e guiar nossas ações”.

O Prelado explicou que “os católicos seguimos comprometidos com a verdade do matrimônio como uma exclusiva união entre homem e mulher, uma união que é a base e fundamentos da família e da sociedade. Nossa postura em defender o matrimônio está motivada por uma profunda convicção sobre o bem comum de todos os cidadãos”.

“O matrimônio tem benefícios especiais e proteções da lei por ser a instituição que se encarrega da procriação e criação dos filhos. A criação do direito de matrimônios homossexuais no final não fortalecerá a instituição do matrimônio em nossa sociedade, mas a debilitará enquanto o matrimônio se torne uma opção a mais de estilo de vida entre muitas outras”, ressaltou o Arcebispo.

“Nossa esperança –continuou– é que em um futuro próximo nossos legisladores ratifiquem leis que protejam o benefício exclusivo à sociedade que a união matrimonial outorga e o bem que esta união produz nas crianças”.

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O Arcebispo acrescentou que “ao mesmo tempo, lembro a todos os católicos que nossa tristeza pelo que aconteceu não deve nos levar à amargura ou crítica de nenhum grupo de pessoas, especialmente de nossos irmãos e irmãs homossexuais. Nosso chamado como discípulos Cristo e construir uma civilização do amor”.

“Devemos ver a cada pessoa como um insubstituível presente de Deus. Cada vez que rezamos a oração do Senhor dizemos ‘Pai nosso’, lembrando que como filhos de Deus somos todos irmãos e irmãs. Isto não significa que devemos aprovar qualquer opinião ou aceitar qualquer conduta, mas significa que devemos nos preocupar com cada um, preocupar-nos com o bem-estar dos demais, espiritual como material”.

“Como em tudo, a caridade deve nos marcar como pessoas de Deus e guiar nossas ações”, concluiu o Prelado.